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MP vai investigar PMs de Mirabela (MG) por tortura e agressão policial

Policiais foram atender a ocorrência de perturbação do sossego em uma casa; vídeo mostra duas pessoas sendo agredidas com socos e bastão

Minas Gerais|Lucas Pavanelli, do R7

PM também vai investigar conduta
PM também vai investigar conduta PM também vai investigar conduta

O Ministério Público de Minas Gerais instaurou um inquérito para investigar a conduta dos policiais militares durante uma abordagem em Mirabela, a 483 km de Belo Horizonte. Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento em que dois PMs agridem uma mulher e um homem dentro de uma casa. 

Segundo o MP, os promotores pediram informações para a Polícia Militar sobre o caso e vai apurar possíveis crimes de tortura e abuso policial. O caso aconteceu na madrugada de sábado (16). Os policiais foram chamados para atender a uma ocorrência de perturbação do sossego. 

Nas imagens, gravadas dentro da casa, um dos militares agride uma mulher a socos enquanto a vítima tentava filmar a prisão de Wallison Felipe Vieira, que também estava sendo agredido por outro PM. O homem foi detido por resistência, ameaça, perturbação da tranquilidade e desobediência.

Ao fundo, uma das moradoras grita “não bate no meu irmão” e tenta intervir na abordagem. A dona do imóvel alerta que os policiais não tinham autorização judicial para entrar na casa.

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Enquanto isso, um agente diz que iria levá-la para delegacia como testemunha. A mulher se nega e o militar, com um cassetete na mão, ameaça: “você não vai não? Não vai não?”. A gritaria aumenta e o vídeo é cortado.

Outro lado

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De acordo com o porta-voz da PM, major Flávio Santiago, foi instaurado um procedimento pela Corregedoria, que vai analisar se houve excessos na abordagem.

Santiago ressalta que o vídeo mostra apenas parte da ação e precisa ser verificado os fatos que não aparecem nas imagens. O militar afirma, contudo, que a cena filmada não indica boas práticas por parte dos policiais que faziam o atendimento.

— O recorte não nos parece uma conduta adequada ao policiamento ostensivo, mas precisamos entender o contexto.

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