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MP vistoria escolas públicas e avalia estrutura para volta às aulas em MG

Promotores foram à Escola Estadual Mendes Júnior, em Belo Horizonte, e constataram condições inadequadas para retorno da atividade presencial

Minas Gerais|Lucas Pavaneli, do R7

Primeira vistoria foi feita na Escola Estadual Mendes Junior
Primeira vistoria foi feita na Escola Estadual Mendes Junior

Promotores do MPMG (Ministério Público de Minas Gerais) começaram a vistoriar escolas públicas municipai e estaduais, em Belo Horizonte. O objetivo é verificar se as instituições de ensino têm condições de receber uma eventual volta às atividades presenciais. Desde o fim de março, as escolas estão fechadas na capital mineira.

A vistoria verifica como está organizada a metragem para o acesso à escola, o distanciamento das carteiras nas salas de aula e o espaço de movimentação dos professores.

De acordo com o MP, o trabalho também verifica se a estrutura da escola é adequada para a aferição de temperatura para acesso dos alunos e funconários e se há condições de higienização de objetos e ambientes escolares, como a disponibilidade de papel toalha, álcool gel, produtos de limpeza, sabão, máscaras e luvas, além de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) para os colaboradores.

Outra preocupação da instituição é saber se a escola organizou cronograma de uso de refeitórios, com a finalidade de evitar aglomerações e fluxos de alunos, de forma a manter o distanciamento mínimo de 1,5 metro entre eles, e se já organizou como será a disponibilização do alimento aos estudantes.


Outro ponto abordado pelos promotores é se houve capacitação dos funcionários das escolas para adotarem as medidas de prevenção e controle da covid-19.

Primeira vistoria


A primeira vistoria foi feita na última sexta-feira (4), na Escola Estadual Mendes Júnior, no Aglomerado da Serra, em Belo Horizonte. Segundo o MP, os principais problemas no local são a superlotação das salas, a falta de condições sanitárias e internet de má qualidade.

Na unidade, ficou constatado que não houve aquisição de EPI nem qualquer tipo de formação para os profissionais da escola.

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