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Mulher acusada de envolvimento no assassinato do marido é condenada a 23 anos de prisão

O caso aconteceu em outubro de 2022, na cidade de Sete Lagoas, cerca de 74 km de Belo Horizonte.

Minas Gerais|Do R7

Imagens da camera de segurança registram o momento do crime
Imagens da camera de segurança registram o momento do crime

Uma mulher, acusada de envolvimento no assassinato do marido em outubro de 2022, foi condenada a 23 anos e 8 meses em regime fechado, nesta terça-feira (15). O crime aconteceu em Sete Lagoas, a 74 km de Belo Horizonte.

A denúncia do Ministério Público aponta Mayara Almeida de Sá Silva como a mandante do assassinato de Arley Braz da Silva e os gêmeos Flávio e Flaviano Ribeiro de Assis, conhecidos na cidade como os “Gêmeos do São Francisco”, como autores da execução. Os irmãos têm passagens pela polícia por crimes diversos e de alta periculosidade. A suspeita é de que Mayara mantinha um relacionamento amoroso com os dois irmãos. O marido de Mayara foi morto com dois tiros em uma rua do Bairro JK.

O crime foi registrado pela câmera de segurança de um imóvel. A imagem mostra o momento em que a vítima é obrigada a descer do veículo por um homem com capacete e armado. A vítima sai com um celular na mão, possivelmente acreditando se tratar de um assalto. Arley é obrigado a se ajoelhar na rua e é baleado diversas vezes mesmo tendo se rendido com as mãos para o alto.

Imagens da camera de segurança registram o momento do crime
Imagens da camera de segurança registram o momento do crime

A ré foi presa durante mandado de prisão expedido pela Justiça e aguardava julgamento no presídio de Vespasiano, na egião metropolitana de Belo Horizonte, onde permanecerá presa. A ligação de Mayara com os gêmeos foi feita por interceptações telefônicas, por meio de quebra de sigilo elefônio autorizado pela Justiça. A determinação da prisão, segundo alegação da juíza que expediu o mandado, foi pelo fato da mulher “demonstrar propensão a gostar do bandido”. Antes de ser presa, a ré era considerada foragida.


Por meio de seu advogado, Mayara tentou conseguir um habeas corpus para aguardar o julgamento em liberdade. A alegação apresentada foi que ela era ré primária e mãe, que teria o direito de ficar em casa com uso de tornozeleira eletrônica. O que foi negado pela justiça.

Cerca de três meses após o assassinato de Arley, os gêmeos teriam assassinado outro homem em circunstâncias semelhantes. Pelas interceptações de mensagens dos irmãos trocadas com Mayara, o crime teria sido cometido para acobertar o assassinato anterior. Flávio e Flaviano tiveram o processo desmembrado e também vão a julgamento.

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