Mulher que consumiu planta confundida com couve morre após cinco dias internada em MG

Uma das vítimas da intoxicação alimentar causada pelo consumo da ‘falsa couve’ morreu nesta segunda-feira (13). A vítima, uma mulher de 37 anos, estava internada há cinco dias após ter sofrido uma parada cardiorrespiratória logo após ingerir a chamada Nicotiana glauca. O fumo-bravo, como é popularmente conhecida, teria sido confundido com couve e usado no preparo do almoço.

O caso aconteceu na tarde da última quarta-feira (8), quando quatro pessoas da mesma família começaram a passar mal após consumirem a planta. Durante o resgate, a vítima de 37 anos teve o quadro mais grave e precisou ser reanimada pelos bombeiros. A mulher foi levada ao Pronto-Socorro Municipal e teve o quadro revertido.

As outras três pessoas que comeram a ‘falsa couve’ também precisaram de atendimento médico de urgência. Duas pessoas seguem internadas. Segundo o boletim médico, um homem de 64 anos mantém confusão mental, mas apresenta função renal preservada e previsão de alta nos próximos dias. O outro paciente, um homem de 60 anos, permanece em ventilação mecânica, estável, mantendo pressão adequada.

Um homem de 67 anos já recebeu alta hospitalar.

O fumo-bravo, planta tóxica presente na região, pode causar náuseas, vômitos, confusão mental e, nos casos mais graves, parada cardiorrespiratória.

*Estagiária sob supervisão de Maria Luiza Reis

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