Minas Gerais Mulher que se passava por médico em aplicativos de namoro é indiciada

Mulher que se passava por médico em aplicativos de namoro é indiciada

Mulher estava sempre com a cabeça coberta e não deixava que as vítimas ligassem as luzes

  • Minas Gerais | Do R7, com Gabrielle Assis, da Record Minas

Inquérito foi enviado para a Justiça.

Inquérito foi enviado para a Justiça.

Divulgação/Polícia Civil de Minas Gerais

A Polícia Civil concluiu o inquérito que investigava uma mulher, de 27 anos, suspeita de se passar por médico em aplicativos de namoro para enganar outras mulheres. A mulher foi indiciada seis vezes por violação sexual mediante fraude, um por estelionato e uma por violação de domicílio. O inquérito foi enviado para a Justiça. 

Ao todo, 11 vítimas registraram denúncia na Delegacia Especializada de Combate à Violência Sexual, que integra o Departamento Estadual de Investigação, Orientação e Proteção à Família (Defam). Elas informaram que eram atraídas em aplicativos de relacionamento. A suspeita ganhava a confiança delas fingindo ser um homem chamado Rafael e criava fotos e histórias falsas para marcar encontros presenciais. 

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“Ela entrava em contato com as vítimas que estavam à procura de companhia masculina, ele se passava por médico, herdeiro de uma rede hotéis, rico, cirurgião, mantinha relação pela internet, produzindo documentos, fotos, mandava muitas fotos, vídeos e fazia com que as vítimas acreditassem que esvaem se relacionando com esse Rafael”, explicou a delegada Larissa Mascotte.

Os encontros eram marcados em hotéis de BH. A mulher estava sempre com a cabeça coberta e não deixava que as mulheres ligassem as luzes. “As vítimas, por já estarem naquele relacionamento durante meses, acabavam cedendo a essa desculpa, concordando em manter as luzes apagadas”, disse a delegada.

Após vários encontros às cegas, as vítimas começaram desconfiar que Rafael, na verdade, era uma mulher. A Polícia Civil investiga o caso desde agosto de 2021 quando a primeira vítima procurou a delegacia. 

A suspeita, que é designer gráfica, foi presa no dia 16 de outubro na própria casa, no bairro Copacabana, na região noroeste de BH. Na ocasião, a polícia apreendeu objetos de cunho erótico e equipamentos multimídia.

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