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Oito anos após crime, réu vai a júri popular por assassinato de adolescente em festa na Grande BH

Suspeito atirou contra a cabeça da vítima, que morreu na hora; caso ocorreu em Brumadinho (MG)

Minas Gerais|Do R7, com Helen Oliveira, da Record Minas

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Welisson teria se incomodado com o fato de Erick ser o único adolescente acompanhado da namorada Reprodução/Record Minas

Oito anos depois da morte do adolescente Erick Ferreira de Freitas, de 16 anos, o acusado do crime, Welisson Lopes Silveira, de 45 anos, será julgado pelo Tribunal do Júri, nesta quarta-feira (11), no Fórum de Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte.

O assassinato aconteceu durante uma festa no sítio de Welisson, em Brumadinho. Erick havia ido ao local acompanhado da namorada para comemorar o aniversário de 15 anos de uma amiga, filha do próprio anfitrião. A celebração duraria todo o fim de semana, e os pais da aniversariante ficariam no local, junto aos outros convidados.


Segundo testemunhas, Welisson teria se incomodado com o fato de Erick ser o único adolescente acompanhado da namorada. A mãe da vítima conta que o suspeito entrou na casa, pegou a arma e retornou. “Ele falou vou pegar um negocinho”, pegou uma pistola .380, tirou e colocou o cartucho. Colocou na cabeça, no rosto do Erick e perguntou ‘você aguenta?’. Na segunda vez, atirou”, relatou a mãe.

Após o disparo, Welisson fugiu. Ele se apresentou apenas dois dias depois na Delegacia de Brumadinho, já fora do período de flagrante. Alegou que o disparo havia sido acidental e foi liberado após prestar depoimento.


Com o avanço das investigações, a Justiça decretou sua prisão preventiva. O mandado foi cumprido, mas o homem permaneceu preso por apenas 40 dias, sendo solto em seguida. A Polícia Civil concluiu o inquérito em agosto de 2017.

Welisson será julgado por homicídio qualificado, incluindo todas as qualificadoras apresentadas pelo Ministério Público. Para a Promotoria, o crime foi cometido por motivo fútil, mediante emboscada ou dissimulação, impossibilitando qualquer defesa da vítima. O MP sustenta que o réu teve intenção de matar.

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