Joaquim encontrou o jacaré nesta sexta-feira (21)
Reprodução/ Record TV"Olhei no olho do jacaré. ‘Você não mexe comigo, eu não mexo com você’". Essa foi a reação de Joaquim Oliveira quando encontrou com o animal na horta da casa de eventos, no bairro Dom Cabral, região noroeste de Belo Horizonte, onde ele trabalha como auxiliar de serviços gerais.
Joaquim explicou que ficou cercando o animal para que ele não fugisse. "Fiquei lá para ele não subir, para ele não atravessar a cerca. Na hora que ele andava para lá eu ia atrás dele, ele virava, na hora que voltava para cá eu vinha para perto dele de novo"
O jacaré foi capturado pelo Corpo de Bombeiros, em conjunto com a Polícia Militar, e, após avaliações de veterinários especializados em animais silvestres, foi solto em uma lagoa da região metropolitana. O animal de quase dois metros de comprimento habitava a lagoa do campus do Coração Eucarístico da PUC-Minas.
O jacaré era monitorado pelos funcionários da universidade, mas a origem dele é desconhecida. A principal hipótese é que ele tenha saído da lagoa pela tubulação. O veterinário Marcos Moura explica que o animal pode ter procurado outros locais porque a lagoa pode estar imprópria, devido à contaminação ou devido à falta de comida. A espécie, Papo Amarelo, é nativa do Pantanal, e costuma ser levada ainda filhote de forma clandestina para outras regiões.
O Caso
Um Jacaré-de-papo-amarelo, de, aproximadamente, dois metros de comprimento, foi encontrado, nesta sexta-feira (21), em uma horta próxima de uma casa de eventos, no bairro Dom Bosco, na região noroeste de Belo Horizonte. O animal foi imobilizado pelo Corpo de Bombeiros e pela Polícia Militar. Ele foi transportado para uma clínica veterinária, examinado e liberado na natureza.
*Estagiária sob supervisão de Bruno Menezes