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Operação investiga quadrilha que atuava em presídio da Grande BH

Segundo o Ministério Público, grupo facilita a entrada de celulares e drogas e faz trocas entre presos e agentes da Nelson Hungria

Minas Gerais|Célio Ribeiro*, do R7

Grupo atua dentro da Nelson Hungria, na Grande BH
Grupo atua dentro da Nelson Hungria, na Grande BH Grupo atua dentro da Nelson Hungria, na Grande BH

O MPMG (Ministério Público de Minas Gerais) e o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) realizaram, nesta quinta-feira (21), uma operação em conjunto para investigar crimes cometidos dentro da Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte.

A Operação Muralha apura a existência de uma associação criminosa focada na prática dos crimes de corrupção, tráfico de drogas e transferência de aparelhos celulares para dentro do presídio.

De acordo com o MPMG, materiais ilícitos eram entregues a pessoas presas por roubo, tráfico de drogas e homicídio. Para receber estes itens, os detidos precisavam realizar pagamentos para policiais penais.

No total, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão para as cidades de Contagem e Igarapé, na Grande BH, e Franca, no interior de São Paulo. A operação contou com o apoio de quase 60 agentes, incluindo uma equipe do Gaeco paulista.

*​Estagiário do R7 sob a supervisão de Lucas Pavanelli.

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