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Pará de Minas (MG) analisa danos na barragem da Usina do Carioca

Prefeito planeja voo sobre a estrutura para verificar riscos de rompimento; duas famílias estão ilhadas em locais de difícil acesso

Minas Gerais|Ana Gomes, do R7, com Virgínia Nalon, da Record TV Minas

Nível da usina subiu com as chuvas
Nível da usina subiu com as chuvas Nível da usina subiu com as chuvas

A Prefeitura de Pará de Minas, a 90 km de Belo Horizonte, informou que analisa a situação estrutural da barragem de água da Usina do Carioca.

Na noite deste domingo (9), um alerta foi emitido para que os moradores da cidade, de Pitangui e de Onça de Pitangui, que vivem abaixo da usina, deixassem suas casas por causa do risco do rompimento da barragem, que pertence à empresa Santanense.

Segundo o prefeito Elias Diniz (PSD), choveu o correspondente a 140 mm na região, e o volume alto de água fez com que o rio transbordasse. As laterais da estrutura entraram em erosão, e o duto principal fraturou. 

“A análise visual é impossível. Nós temos que fazer um estudo técnico para ver qual a capacidade dela em termos de esforço mecânico. Ao mesmo tempo, temos que analisar a fratura no duto que leva água ao gerador da usina. O resultado será analisado nesta segunda [10]”, explica o político.

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Ainda de acordo com Diniz, outra medida estudada é a possibilidade de sobrevoar a barragem, tanto na parte superior quanto na inferior, para monitorar as laterais.

“Precisamos ver se não existe uma erosão maior nas laterais. É o que nos preocupa significativamente”, diz. 

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O prefeito ainda afirmou que a comunidade do Carioca estará fora de risco se houver o rompimento.

"A comunidade está fora da rota do mapa de risco da empresa. Outra informação é que a água jamais vai chegar a Pará de Minas. E, caso a barragem se rompa, a água não chegará a 60 metros de altura, e, sim, poderá atingir um raio de 60 metros", alerta. 

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Famílias em risco

Duas famílias que vivem nos locais de risco ainda estão ilhadas. Equipes de resgate ainda não conseguiram chegar até os moradores, pois estradas e pontes que dão acesso às propriedades rurais estão tomadas pela lama.

As demais pessoas que deixaram as casas foram acolhidas nos pontos de apoio em Carioca, no Posto de Saúde e no salão ao lado da igreja.

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