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Pepita de ouro encontrada por estudante em mina de MG ficará com a escola 

Adolescente participava de uma excursão quando viu algo brilhando; pepita de 24 quilates vale entre R$ 300 e R$ 500

Minas Gerais|Do R7; com Rede Mais

Pepita terá papel didático para alunos
Pepita terá papel didático para alunos

Um estudante de 12 anos, de Carmo do Rio Claro, a 374 km de Belo Horizonte, encontrou uma pepita de ouro durante uma excursão da escola. A pepita tem 0,5 grama, ou 24 quilates, e vale entre R$ 300 e R$ 500.

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A mina, que é tombada pelo patrimônio histórico do município e do estado, tem 70 metros de profundidade e está desativada há mais de cem anos. Apesar disso, os especialistas afirmam que ainda há muito ouro no local e que encontrar pepitas não é muito difícil. 


A pepita estava cravada em uma rocha da mina Presidente Tancredo Neves, em São João del-Rei, a 183 km da capital mineira. O adolescente Álvaro Henrique Dias Freire participava de uma visita cultural à mina quando viu algo brilhando. Ele avisou os amigos e o guia turístico. O responsável pela mina foi chamado e confirmou que se tratava de uma pepita de ouro. 

“Eu vi um negócio amarelo, perguntei para o guia se era ouro, e ele me disse que era. Eu fiquei muito feliz na hora”, contou o estudante. 


O professor que acompanhava a turma, Júlio César Oliveira Martins, contou que Álvaro insistiu na descoberta: “Foi um olhar de águia do Álvaro. Ele foi perseverante na descoberta dele, porque na hora não demos muita atenção ao que ele estava falando”.

Apesar da descoberta ter sido feita pelo estudante, a pepita vai ficar na escola. A decisão repercutiu nas redes sociais. Muitas pessoas acharam injusto Álvaro não ficar com a pepita. No entanto, o professor explicou que a situação não é tão simples. 


“Tudo que é achado na terra ou no mar pertence à União e tem que ficar sob cuidados de uma entidade constituída com finalidades educativas, museológicas. Então, todo o mérito é do Álvaro, a gente reconhece isso. A escola em momento algum pegou a pepita do Álvaro. Era um artefato pertencente à mina, que fez uma doação à escola”, disse Júlio. 

O professor ainda reforçou que a pepita terá um papel didático e pedagógico para alunos da escola do Álvaro e também de outras escolas.

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