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Pescadores recolhem peixes mortos na represa Várzea das Flores (MG)

Polícia Ambiental foi acionada para investigar o caso após o aparecimento de uma espuma densa sobre o espelho d'água

Minas Gerais|Helen Oliveira, da RecordTV Minas

Animais mortos são da espécie tucunaré
Animais mortos são da espécie tucunaré Animais mortos são da espécie tucunaré

Pescadores que moram na região da represa Várzea das Flores, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, denunciam a morte repentina de peixes no local. A Polícia Militar do Meio Ambiente foi acionada para investigar o caso após o aparecimento de uma espuma densa sobre o espelho d'água. Há uma grande preocupação das autoridades, porque a lagoa abastece parte das cidades da Grande BH.

Quem passa pelo local reparou que a maioria dos animais mortos são da espécie tucunaré. “Acho que deve ser algum agrotóxico que jogaram aí para cima, porque ta dando muita espuma na beira da lagoa, parecendo que está oleosa. Têm muitos peixes e temos que saber por que o que está morrendo é o tucunaré”, aponta o comerciante Deusdeth Cordeiro.

Os pescadores ainda disseram que retiraram uma bomba de 200 litros com líquido corrosivo da lagoa durante a semana. Um áudio com os relatos foi enviado para a PM (Polícia Militar). Eles contaram que estavam pescando quando avistaram a bomba flutuando e a retiraram da lagoa.

"Iniciou agora esse processo né, infelizmente, a princípio eram apenas alguns peixes e, no passar dos dias, esses avistamentos de peixes mortos têm sido constantes na orla da represa. É lastimável ver uma lagoa dessa tão linda, que é um dos patrimônios do povo mineiro, sendo depredada desse jeito”, diz o Sargento Mauro Celso da Silva.

Em nota, a Copasa (Companhia de Saneamento de Minas Gerais) informou que uma equipe de vigilância e meio ambiente da empresa foi até a represa Várzea das Flores, para vistoriar e apurar as causas do aparecimento de peixes mortos. A companhia esclareceu que o fato não impactou o tratamento e a qualidade da água distribuída para a região metropolitana de Belo Horizonte. A Polícia Ambiental investiga o caso.

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