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PF deve abrir nova investigação sobre mortes em Brumadinho

Fontes ligadas ao inquérito sobre o rompimento da barragem da Vale revelaram ao R7 que a investigação deve ser dividida em duas, em agosto

Minas Gerais|Enzo Menezes, da Record TV Minas, com Pablo Nascimento, do R7

Tragédia deixou 270 mortos e desaparecidos
Tragédia deixou 270 mortos e desaparecidos

A Polícia Federal deve abrir, no próximo mês de agosto, uma segunda investigação sobre o rompimento da barragem de Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte. A estrutura entrou em colapso no dia 25 de janeiro deste ano, deixando 270 mortos e desaparecidos.

Fontes ligadas ao inquérito revelaram ao R7, nesta quarta-feira (27), que o novo processo será um desmembramento do trabalho já realizado no momento.

A previsão é de que os investigadores concluam a parte que apura os crimes de falsidade ideológica até o próximo mês e, em seguida, comecem uma nova empreitada para analisar os crimes de homicídio e ambientais. A falsidade ideológica pode ser qualificada em dois momentos: na emissão de declaração de estabilidade e uso de documento falso ao apresentá-la à Agência Nacional de Mineração (antigo DNMP).

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Conforme apurado pela reportagem, os delitos que vão ficar para o segundo momento dependem de perícias complexas que "estão longe” de serem concluídas. Por isto deve ocorrer o desmembramento.

Nesta quarta-feira, a força-tarefa formada para cuidar do caso fez um balanço das ações realizadas até o momento. O MPMG (Ministério Público de Minas Gerais) ressaltou que a Vale já teve R$ 10 bilhões bloqueados para reparação dos danos causados. Segundo o órgão, a expectativa é de que as perícias técnicas das investigações sejam concluídas em três meses.

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