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PF encontra mensagens de Pimentel pedindo detalhes sobre investigação

Conversas com o ex-comandante da PM foram localizadas no computador do ex-governador de Minas; Polícia fez buscas na casa de coronel envolvido

Minas Gerais|Ezequiel Fagundes, da Record TV Minas

Mensagens foram achadas no computador de Pimentel
Mensagens foram achadas no computador de Pimentel Mensagens foram achadas no computador de Pimentel

A Polícia Federal em Belo Horizonte teve acesso a mensagens em que o ex-governador de Minas Gerais Fernando Pimentel (PT) pede ao ex-comandante da PM (Polícia Militar) informações sobre uma operação em que político é investigado. O militar foi alvo de uma ação da PF, nesta quarta-feira (24).

As mensagens enviadas ao coronel reformado Helbert Figueiró de Lourdes foram encontradas armazenadas na nuvem do computador de Pimentel, que foi apreendido e periciado pelos investigadores em uma das fases da Acrônimo.

Os textos revelam que Pimentel solicitava informações sobre a movimentação de aeronaves da PF vindo de Brasília, foco da operação Acronônimo, e de ações da polícia em Belo Horizonte.

Pimentel e o coronel reformado serão indiciados por obstrução de Justiça no caso. Segundo agentes da Polícia Federal, o próximo passo agora da investigação é descobrir quem de dentro da PF passava as informações reservadas para o coronel da PM.

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A reportagem tenta contato com a defesa do coronel reformado. Procurada, a PM informou que não foi comunicada oficialmente pela Polícia Federal sobre a operação envolvendo o "coronel veterano da instituição".

Em nota, Pimentel afirmou que não poderia comentar nada sobre a operação já que desconhece o seu teor. "Só posso dizer que nunca recebi 'informações privilegiadas', de quem quer que seja, sobre assuntos da Polícia Federal”, afirma o ex-governador.

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Buscas

Na manhã desta quarta-feira, a PF cumpriu um mandado de busca e apreensão de documentos no apartamento de Helbert Figueiró Lourdes. Os investigadores levaram três aparelhos celulares e um computador.

Pimentel é o alvo principal da Acrônimo, que foi desencadeada em 2014 para coibir um suposto esquema de desvios de dinheiro e caixa 2 eleitoral na época em que o petista ocupou o ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior durante o governo da presidente Dilma Rousseff (PT). O caso gerou diversos outros inquéritos.

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