PF indicia primeira-dama de Minas Gerais e membros do Governo
Secretários do Estado, dois empresários e um publicitário também foram indiciados
Minas Gerais|Do R7 com RecordTV Minas
A primeira-dama de Minas Gerais, Carolina Pimentel foi indiciada na operação Acrônimo, que investiga o envolvimento do marido dela e governador do Estado, Fernando Pimentel (PT), em esquemas de liberação de empréstimos ilegais e lavagem de dinheiro. Além da primeira-dama, três secretários do Governo, dois empresários e um publicitário também foram indiciados na Operação Acrônimo.
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Os demais indiciados são o chefe da Casa Civil do Governo de Minas, Marco Antônio Teixeira, o secretário estadual de planejamento, Helvécio Magalhães; os empresários Antônio Maciel, ex-presidente da concessionária Caoa, e Elon Gomes de Almeida, presidente do grupo Aliança, e o publicitário Vitor Nicolato, que é homem de confiança dos empresários Benedito de Oliveira, o Bené, próximo a Fernando Pimentel. Carolina Pimentel foi indiciada como partícipe em corrupção, lavagem de dinheiro e crime eleitoral. Já o indiciamento de Maciel e Almeida foi por por falsidade ideológica e crime eleitoral.
A operação Acrônimo, deflagrada em 2015, investiga um esquema de tráfico de influência para liberação de empréstimos do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento) e um esquema de lavagem de dinheiro em campanhas eleitorais, envolvendo gráficas do Bené e agências de comunicação.
Procurado pela RecordTV Minas, o advogado de Carolina Pimentel disse que como não teve acesso aos autos, ele e não pode responder. Além disso, o defensor informou que só vai se manifestar nos autos, já que o processo corre em segredo de Justiça. O mesmo argumento foi usado pelas defesas de Helvécio Magalhães, Marco Antônio Teixeira e Elon Gomes de Almeida.
Os outros indiciados não foram encontrados para responder. Contra as empresas citadas, não há acusações. O indiciamento não significa culpa, mas que há indícios a serem investigados. As informações são do jornal o Estado de São Paulo. A polícia federal disse que, por ser segredo de Justiça, não pode negar nem confirmar essas informações.