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PF mira fraudes de R$ 500 milhões de obras rodoviárias em Minas 

Investigação apura crimes de corrupção ativa e passiva, peculato, organização criminosa e fraude na execução de contratos em Uberlândia

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7

Ação acontece em Minas Gerais
Ação acontece em Minas Gerais

A Polícia Federal realiza, nesta nesta terça-feira (15), em Uberlândia, a 485 km de Belo Horizonte, uma operação para apurar fraudes em contratos de obras em rodovias que causaram um prejuízo de até R$ 500 milhões aos cofres públicos.

São investigados crimes de corrupção ativa e passiva, peculato, organização criminosa, fraude ao caráter competitivo de procedimentos licitatórios e fraude na execução de contratos.

A batizada de Zigzag 2 é um desdobramento da operação Rota BR-090. Os agentes investigam um possível esquema entre servidores públicos e empresas que se uniram para desviar os recursos do DNIT/MG (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes). A reportagem procurou o órgão para comentar a ação, mas aguarda retorno.

Há indícios que o grupo atuaria nas cidades mineiras de Oliveira, Prata, Teófilo Otoni e Uberlândia. A ação desta terça-feira tenta descobrir a possível relação de duas empresas no esquema na cidade de Uberlândia. Caso condenados, os investigados podem pegar até 40 anos de prisão.


A PF tenta cumprir sete mandados de busca e apreensão. A pedido da corporação, a Justiça bloqueou quase R$ 50 milhões dos investigados, afastou um servidor do cargo e proibiu que três empresas sejam contratadas para prestação de serviços públicos.

Histórico


A operação acontece com apoio da CGU (Controladoria-Geral da União) e do MPF (Ministério Público Federal).Os contratos investigados foram fechados sob um valor de R$ 1,1 bilhão.

Desde a primeira fase da ação, doze servidores foram afastados de seus cargos. Quatro deles eram ex-superintendentes do DNIT.

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