A Polícia Civil de Minas Gerais informou que restringiu "ainda mais o acesso" ao laudo da autópsia do corpo da cantora Marília Mendonça após o vazamento do documento e que vai punir os servidores que eventualmente estiverem envolvidos no caso. Conforme mostrado pelo R7 no sábado (15), o funcionário público que tiver responsabilidade sobre o vazamento poderá ser suspenso ou até mesmo demitido. "A PCMG não compactua com eventuais desvios de conduta de seus servidores, os quais são apurados com rigor e celeridade", esclareceu a corporação após a divulgação da reportagem. Segundo a Polícia Civil, o caso é apurado em um procedimento na Corregedoria-Geral da corporação e em um inquérito para tentar identificar "autoria e, consequentemente, responsabilização dos culpados". "A Polícia Civil reforça seu compromisso com o resguardo dos dados sensíveis que envolvem a investigação criminal em todas as suas vertentes, bem como a punição de todos os servidores que eventualmente deram causa ao vazamento de dados, informações ou documentos de natureza sensível ou sigilosa", concluiu a corporação em comunicado. Fotos da necrópsia do corpo da cantora sertaneja, morta em novembro de 2021, começaram a ganhar destaque em redes sociais na última quinta-feira (13). O advogado da família de Marília Mendonça anunciou que vai "tomar as devidas medidas para punir os responsáveis" e pediu aos internautas que parem de compartilhar as imagens. No mesmo dia, a Polícia Civil abriu um procedimento administrativo para investigar o vazamento e anunciou que o sistema de armazenamento dos dados de investigações é capaz de identificar as pessoas que acessam as informações.Veja entrevista com Robson Cunha, advogado da família de Marília Mendonça: