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Polícia investiga morte de jovem de 20 anos após lipoescultura em BH

Família reclama de suposta demora da clínica de estética para prestar socorro à paciente que passou mal depois de sair do centro cirúrgico

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7, com Akemi Duarte, da Record TV Minas

Jovem pagou R$ 11.800 pelo procedimento estético
Jovem pagou R$ 11.800 pelo procedimento estético Jovem pagou R$ 11.800 pelo procedimento estético

Uma jovem de 20 anos morreu cinco horas após fazer uma cirurgia estética em uma clínica particular no bairro São Pedro, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. A Polícia Civil abriu um inquérito para apurar as causas do óbito.

Nesta segunda-feira (14), sete dias após o óbito, a família e amigos da paciente fizeram um protesto em frente a clínica para reclamar de uma suposta demora para socorrer Edisa Soloni.

Sâmea Soloni, irmã da paciente morta, conta que a jovem conheceu a clínica no mês de maio, por indicação de uma amiga. Desde então, passou por duas consultas e realizou os exames para finalmente concretizar o sonho de fazer a lipoescultura e o enxerto dos glúteos. Os procedimentos custaram R$ 11.800.

A cirurgia foi marcada para o dia 11 de setembro e aconteceu na parte da tarde. Segundo a clínica, a paciente tomou uma anestesia peridural com sedação. O procedimento durou cerca de uma hora e meia. A irmã foi de acompanhante.

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— Quando ela [Edisa] saiu do bloco cirúrgico, ela chegou no quarto inconsciente, ainda não tinha voltado da anestesia. Quando conseguiu voltar, já estava dando o mal súbito. Ela saiu da sala de cirurgia às 16h. Eles [funcionários da clínica] acionaram a ambulância, que só veio com motorista, às 20h.

Edisa morreu horas depois. A causa da morte registrada foi uma embolia pulmonar. O médico responsável pela cirurgia chegou a postar nas redes sociais o resultado do procedimento, mas as fotos foram apagadas.

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Os representantes da clínica não gravaram entrevista, se defenderam da acusação relacionada à demora do socorro. Eles apresentaram o alvará de funcionamento do local com autorização para realizar esse tipo de procedimento e também as credenciais médicas do cirurgião.

A clínica afirmou, ainda, que a paciente realizou todos os exames pré-operatórios e estava apta para a cirurgia e que a ambulância e hospital foram providenciados para prestar socorro.

A reportagem procurou o Conselho Regional de Medicina para saber sobre a situação do médico, mas ainda aguarda retorno.

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