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Policial rodoviário que cobrava propina para liberar veículos é condenado por corrupção

Homem exigia favores e dinheiro de transportadoras para que caminhões fossem retirados

Minas Gerais|Do R7

O Ministério Público Federal (MPF) de Manhuaçu, na Zona da Mata, condenou cinco policiais rodoviários federais que atuavam no posto de Realeza, na BR-116, por corrupção. Um dos envolvidos é réu em três ações penais distintas. O último a receber a sentença foi Waldercie Dutra de Carvalho Neto, que deverá cumprir quatro anos e seis meses de prisão, além de pagar cerca de R$ 37 mil de multa.

Além disso, policial perdeu o direito a exercer a profissão. Conforme a denúncia, entre junho e julho de 2009, o acusado cobrou propina de caminhoneiros para liberar veículos retidos ilegalmente. Ele alegava que os veículos estavam sem placa de identificação do fabricante dos pára-choques e dos semirreboques. Neto chegou a ligar para o supervisor da empresa e pedir quatro pneus novos para colocar em sua caminhonete como condição para que a transportadora conseguisse levar os caminhões.

O funcionário decidiu procurar a delegacia de Polícia Rodoviária Federal diante dos fatos e o caso foi encaminhado à corregedoria da corporação. O MPF ressaltou a importância da atitude da vítima que, neste tipo de crime, costuma ser o único meio de prova possível. As declarações feitas pelo supervisor ainda foram confirmadas por meio do detalhamento das ligações telefônicas, que comprovam os contatos feitos entre o posto da PRF em Realeza e a sede da empresa.

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Processo da PRF

O processo administrativo instaurado pela corregedoria da PRF também concluiu que o acusado deveria ser demitido do órgão. No entanto, a Advocacia Geral da União considerou não haver provas da infração, mas “apenas violação de dever funcional referente à autuação indevida, em desacordo com a resolução 152/03 do Contran”. Assim, a AGU sugeriu que o policial fosse apenas suspenso, parecer que foi acolhido pelo Ministro da Justiça.

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