Minas Gerais Prefeitos de BH e Contagem discutem despoluição da Pampulha

Prefeitos de BH e Contagem discutem despoluição da Pampulha

Alexandre Kalil (PSD) e Marília Campos (PT)  discutem com presidente da Copasa estratégias para retirada de esgoto da lagoa 

  • Minas Gerais | Luiz Casoni, da Record TV Minas, com Célio Ribeiro*, do R7

Reunião é realizada de portas fechadas e não será acompanhada pela imprensa

Reunião é realizada de portas fechadas e não será acompanhada pela imprensa

Luiz Casoni / Record TV Minas

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), e a prefeita de Contagem, Marília Campos (PT), se reúnem, na manhã desta sexta-feira (24), para discutir estratégias para a despoluição da Lagoa da Pampulha.

O encontro, realizado na sede da prefeitura da capital, conta com a presença do presidente da Copasa (Companhia de Saneamento de Minas Gerais), Carlos Eduardo Tavares de Castro, do secretário municipal de Obras, Josué Valadão, do procurador-geral do Município, Castellar Guimarães e do Superintendente de Operação da Região Metropolitana, Sérgio Neves.

A reunião é realizada à portas fechadas e não poderá ser acompanhada pela imprensa. A expectativa é que, após as discussões, haja uma coletiva de imprensa para a divulgação de informações.

Poluição na Pampulha

Na quarta-feira (22), a procuradoria-geral do município ajuizou uma ACP (Ação Civil Pública) na Justiça Federal para exigir da Copasa uma solução para o lançamento de esgoto na lagoa, que é um dos principais pontos turísticos da capital mineira. O procurador argumentou que, pelo fato do local ser considerado um Patrimônio Mundial da Humanidade, é necessário uma “convergência de esforços para garantir que a população volte a desfrutar do bem em sua total potencialidade”.

A cidade de Contagem é citada na ação, já que, segundo dados do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas, a fonte mais volumosa de dejetos da Pampulha é o córrego Sarandi e seus afluentes, que vêm da cidade da região metropolitana. Apesar disso, Contagem é a principal fonte de água da lagoa, responsável por 54% da bacia da Pampulha.

A ação pede que a Copasa apresente, em 45 dias, um plano de ação detalhado para que 100% do esgoto da bacia da Pampulha seja coletado e tratado. A procuradoria também pede para que a companha explique, no mesmo prazo, se a distribuição de R$ 820 milhões em dividendos aos acionistas vai comprometer o investimento da Copasa em obras na lagoa.

*​Estagiário do R7 sob a supervisão de Flávia Martins y Miguel.

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