Minas Gerais Prefeitura de BH entra com ação na Justiça contra greve dos rodoviários

Prefeitura de BH entra com ação na Justiça contra greve dos rodoviários

Município solicita ao Tribunal Regional do Trabalho para que seja declarada a abusividade da paralisação

Mais de 1 milhão de passageiros foram afetados com a paralisação

Mais de 1 milhão de passageiros foram afetados com a paralisação

Repórter/Kiuane Rodrigues

A Prefeitura de Belo Horizonte informou, nesta segunda-feira (16), que já entrou com uma ação no Tribunal Regional do Trabalho contra a greve realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Belo Horizonte e Região (STTRBH). A paralisação se iniciou às 00h desta segunda. 

Em nota, a administração municipal disse "estar tomando todas as medidas legais cabíveis para o restabelecimento da normalidade do transporte público na capital.” A Procuradoria-Geral do Município (PGM) solicita ao Tribunal Regional do Trabalho para que seja declarada a abusividade da greve.

Segundo a Prefeitura, em balanço realizado na manhã desta segunda (16), 77% das viagens programadas estavam sendo realizadas, com impactos pontuais para a população. Equipes da Superintendência de Mobilidade do Município de Belo Horizonte (SUMOB), da BHTrans e das forças de segurança do município foram direcionadas para atuar em diversos locais da cidade para diminuir os impactos da greve. 

Sobre as reinvindicações dos motoristas, a Prefeitura reforçou que a negociação com os trabalhadores é competência exclusiva das empresas de ônibus. A administração municipal reforçou que assegurou às empresas de ônibus que o reajuste defendido pelos trabalhadores seria considerado no equilíbrio econômico-financeiro do contrato. 

Reinvindicações 

Os motoristas de ônibus de Belo Horizonte reivindica reajuste salarial de 8,2%, equiparado ao dos colegas da região metropolitana de BH. 

O SetraBH informou, por nota, que formulou uma "proposta para concessão do reajuste reivindicado pela categoria, qual seja, em simetria ao concedido no sistema metropolitano (reajuste de 8,2%), a ser pago a partir do salário de março de 2023, juntamente com a totalidade devida de forma retroativa à data-base da categoria".

A Proposta foi apresentada em reunião conduzida pelo Ministério Público do Trabalho no último domingo (15), mas o Sindicato dos Trabalhadores não compareceu. Com isso, uma nova audiência foi marcada para esta segunda. 

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