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Presidente da Câmara de BH é alvo de operação contra desvio de dinheiro público

Investigadores cumprem mandados de busca e apreensão na casa de Wellington Magalhães

Minas Gerais|Do R7 com Record Minas

Político ainda não foi encontrado
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O presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, Wellington Magalhães (PTN), é o alvo principal da Operação Santo de Casa, desencadeada nesta terça-feira (6) pelo Ministério Público Estadual e pelas Polícias Civil e Militar. Investigadores cumprem mandados de busca e apreensão de documentos na casa de Magalhães e em outros dois endereços na capital. Segundo as primeiras informações, o vereador ainda não foi encontrado.

A operação investiga os crimes de fraude em licitações públicas, corrupção passiva e ativa, além de desvio de dinheiro público e lavagem de dinheiro. Por determinação da Justiça, o presidente da Câmara foi afastado do mandado por tempo indeterminado.

Welington Magalhães é alvo de mandado de condução coercitiva, quando o investigado é levado para prestar depoimento e depois é liberado. De acordo com as investigações, o vereador é suspeito de ter fraudado contratos de licitações para desviar dinheiro público da cidade e comprar bens em nome próprio e de laranjas com valores incompatíveis com sua renda declarada. Somente em 2015, em um período de quatro meses, Magalhães autorizou o gasto de R$ 18 milhões com campanhas de publicidade.

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O nome Operação Santo de Casa foi dado porque o vereador ganhou notoriedade por ter modificado as regras da chamada verba indenizatório sob o pretexto de economia de recursos públicos.

Presidente estadual do PTN, Magalhães cumpre o terceiro mandato de vereador. Na eleição deste ano, conquistou mais de 13 mil votos, sendo o terceiro mais votado entre os 41 eleitos.

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