Presídio de Juiz de Fora (MG) corta horário de visitas após motim
Presos do pavilhão 3, da Penitenciária Professor Ariosvaldo Campos Pires, fugiram da cela e incendiaram colchões, neste sábado (5)
Minas Gerais|Antonio Paulo, da Record TV Minas
O GIR (Grupamento de Intervenção Rápida da Polícia Penal de Minas Gerais) controlou, neste sábado (05), um início de motim dentro da Penitenciária Professor Ariosvaldo Campos Pires em Juiz de Fora, cidade da Zona da Mata que fica a 255 quilômetros de Belo Horizonte.
De acordo com DEPEN-MG (Departamento Penitenciário de Minas Gerais), presos do pavilhão 3 fugiram da cela e conseguiram acesso a uma das galerias e incendiaram colchões. Tudo aconteceu ainda durante a manhã.
Duas viaturas do Corpo de Bombeiros foram até o local e controlaram as chamas. Ninguém se feriu. O Departamento Penitenciário confirmou que uma das celas do presídio ficou danificada. Não há informações sobre o local que os presos desta cela foram levados.
A fuga dos detentos será investigada pela administração do presídio. Devido ao incidente, as visitas na Penitenciária Professor Ariosvaldo Campos Pires foram suspensas neste fim de semana.
Greve dos Penitenciários
No final do mês passado (24) a Justiça exigiu o fim imediato da greve dos policais penais no Estado de Minas Gerais. De acordo com a desembargadora Maria das Graças Silva Albergaria dos Santos Costa, do TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais), o banho de sol dos detentos, as visitas, os atendimentos jurídicos e a entrega de correspondências foram suspensos nos presídios. As escoltas acontecem somente em casos emergenciais.
Os policiais penais protestavam, junto com demais servidores da segurança pública, exigindo revisão salarial. A proposta oferecida pelo Governo foi rejeitada e os policiais penais seguiram com os protestos. No sábado passado (26), presos colocam fogo em colchões no Ceresp de Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte.