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Protesto em defesa da Amazônia mobiliza movimentos sociais em BH

Mais da metade dos focos de incêndio registrados no Brasil este ano estão concentrados na maior floresta tropical do mundo, segundo o Governo

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7

Focos de incêndio aumentaram 84% em 2019
Focos de incêndio aumentaram 84% em 2019 Focos de incêndio aumentaram 84% em 2019

Movimentos sociais de Belo Horizonte marcam para este domingo (25) uma manifestação em defesa dafloresta Amazônica. O ato está previsto para acontecer a partir das 10h, na Praça do Papa, no bairro Mangabeiras, na região Centro-sul da capital mineira.

João Cláudio Fontes, coordenador do coletivo Alvorada, um dos grupos que organiza o protesto, explica que a proposta é convidar a população para refletir sobre as consequências ambientais da série de incêndios que atingem a maior floresta tropical do mundo.

De acordo com a organização do evento, 30 políticos, artistas e representantes de Ongs estão apoiando os atos em BH e vão liderar a movimentação. Em uma rede social, quase 1.500 pessoas haviam confirmado presença, até este sábado (24).

— Nosso objetivo é mostrar nossa indignação com a política ambiental adotada pelo Governo Federal.

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Um levantamento do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) mostra que entre 1º de janeiro deste ano e esta sexta-feira (23), o Brasil teve 78,3 mil focos de queimadas. O número é 84% maior do que o registrado no mesmo período de 2018.

Desse total, a Amazônia tem mais da metade dos pontos de incêndio (52,7%). Em seguida aparece o Cerrado (29,8%), Mata Atlântica (10,6%), Pantanal (3,6%), Caatinga (2,3%) e Pampa (1,1%).

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A situação chamou atenção de celebridades e autoridades internacionais e foi tema das discussões do primeiro dia de reunião do G7 – grupo das maiores economias mundiais, formado por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido – neste sábado (24), na França. Além disso, há previsão de protestos em várias cidades do Brasil durante o fim de semana.

Na última quinta-feira (22), o presidente Jair Bolsonaro (PSL) criou um gabinete de crise e determinou que todos os ministros promovam as ações necessárias para controlar os incêndios.

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