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Rede privada tem maior ocupação de leitos covid desde agosto em BH

A cada três leitos de UTI nos hospitais particulares de Belo Horizonte, dois estão ocupados com pacientes com covid-19; capital mineira tem 55 mil casos

Minas Gerais|Lucas Pavanelli, do R7

Ocupação de leitos segue crescendo em BH
Ocupação de leitos segue crescendo em BH

A taxa de ocupação dos leitos de UTI destinados à covid-19 na rede privada de Belo Horizonte atingiu o maior patamar desde agosto, quando os números começaram a ser divulgados pela prefeitura.

De acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde nesta quinta-feira (3), o índice de leitos ocupados nos hospitais particulares da capital mineira chegou a 65,6%. O maior índice registrado até então foi no dia 8 de agosto, quando o indicador apontava 64,3% de ocupação nos leitos da rede suplementar.

Para se ter uma ideia, a menor taxa para este indicador foi registrado em 24 de outubro, quando a ocupação era de apenas 27,6%. Ou seja, em apenas um mês e meio, a ocupação da UTI particular mais do que dobrou na capital mineira.

Indicadores


Para medir a gravidade da incidência da covid-19 em Belo Horizonte, a prefeitura leva em conta a ocupação dos leitos das redes pública e particular. E, nesse cenário, os números também têm piorado.

Nesta quinta-feira (3), a ocupação dos leitos de UTI chegou a 45,7% e, na enfermaria, esse numero é 45,5%. Um dia antes, a ocupação era de 43,6% e 41,7%, respectivamente. Os indicadores ainda estão na fase "verde", ou seja, são classificados como "bons", pela Prefeitura de Belo Horizonte. No entanto, os números se aproximam dia a dia do teto de 50%, em que os indicador passa para a fase "amarela".


Números

O boletim epidemiológico não atualizou o número de casos de covid-19 na capital mineira. Até esta quarta-feira (2), haviam sido registrados 55.039 casos confirmados da doença. Segundo a Prefeitura de Belo Horizonte, um problema na base de dados do Ministério da Saúde impediu a atualização dos dados nesta quinta.

Já o número de óbitos subiu de 1.668 para 1.675, com a soma de mais sete mortos na capital mineira.

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