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Rua de BH criada há 20 anos tem placa, mas não existe

Local é cheio de lama e tem escadaria de 82 degraus

Minas Gerais|Do R7, com Record Minas

Rua Baunilha não tem asfalto e placa serve só de ornamento
Rua Baunilha não tem asfalto e placa serve só de ornamento Rua Baunilha não tem asfalto e placa serve só de ornamento
Moradores precisaram construir escadaria em terreno lamacento
Moradores precisaram construir escadaria em terreno lamacento Moradores precisaram construir escadaria em terreno lamacento

Alguns moradores do bairro Ribeiro de Abreu, na região nordeste de BH, estão passando por dificuldades para chegar e sair de casa. No local deveria existir a Rua Baunilha, há apenas uma escadaria feita pela vizinhança da região, que se arrisca subindo 84 degraus, com pouca luz e sem proteção.

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Uma placa com o nome da rua decora a primeira parte da subida. Não existe nenhum tipo de asfalto que indique a existência da Rua Baunilha, criada em 1993. Os moradores reclamam que, desde a época, nada foi feito pelas autoridades. A dona de casa Thiaranayce Marques da Cruz mora depois do trecho esburacado e, para não ter que sofrer com a escadaria, precisa passar pelo lote de um vizinho.

— Para fazer compras, eu preciso ir lá do outro lado, passar pela casa dos outros. Se não fosse o vizinho para deixarem passar, onde nós íamos passar quando estivesse chovendo?

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Edna Maria Gaudino, também dona de casa, foi quem construiu a escadaria, junto com o marido. Ela conta que não era possível passar pelo local, que era cheio de lama e ainda com mais buracos. A idosa se mudou para outra residência e, desde então, evita o caminho. Mesmo assim, com o tornozelo quebrado desde 2007, ainda há momentos que ela precisa subir os degraus.

— Na prefeitura costa que aqui tem assalto. Eu não me considero favelada, eu me considero um ser humano. Eu preciso de ajuda e nós estamos abandonados aqui.

De acordo com a Regional Nordeste, não existem intervenções previstas para o bairro. Já a Sudecap (Superintendência de Desenvolvimento da Capital), responsável por obras maiores, informou que ainda não pode responder pelo problema, por que o escritório estava sem computadores e telefone fixo.

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