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Sargento morto em Ouro Preto fez resgate ao vivo em Brumadinho; aeronave era a mesma

Aeronave que caiu, nesta sexta-feira (11), foi a mesma utilizada para retirar da lama a jovem Talita de Souza; ação foi transmitida ao vivo pela RECORD Minas

Minas Gerais|Lucas Eugênio, da Record Minas e Maria Luiza Reis, do R7

Capitão Wilker e Sargento Welerson, vítimas do acidente, atuaram em Brumadinho (MG) Reprodução/Record Minas

A aeronave que caiu em Ouro Preto, a 96 km de Belo Horizonte, nesta sexta-feira (11), foi a mesma utilizada para retirar da lama a jovem Talita de Souza, de 15 anos, durante operação de salvamento do rompimento da barragem de Brumadinho. A ação foi transmitida ao vivo pela RECORD Minas e se tornou uma das imagens da tragédia mais conhecidas no mundo. Além disso, o Sargento Welerson, que aparece na imagem resgatando Talita, é uma das seis vítimas da queda da aeronave.

O comandante do helicóptero do Corpo de Bombeiros, que caiu, capitão Wilker, também atuou na operação de salvamento do rompimento da barragem de Brumadinho. A informação foi destacada pelo porta-voz da corporação, o tenente Henrique Barcelos, durante uma coletiva de imprensa realizada neste sábado (12).

A operação está ativa há mais de cinco anos, desde o rompimento da barragem, e atuou para encontrar 267 vítimas, das 270. O capitão Wilker foi descrito pela corporação como extremamente capacitado e experiente. “Com diversas ações de operações aéreas, certamente ele tomou uma decisão pautada na experiência e na segurança que ele tinha de momento”, detalhou o tenente. O Corpo de Bombeiros declarou também que ainda não há uma indicação sobre a causa do acidente.

Além do capitão e do Sargento Welerson, outras quatro pessoas morreram no acidente. São elas: o tenente Victor, o sargento Gabriel e dois tripulantes do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), o médico Marcos Rodrigo e o enfermeiro Bruno.


No início da tarde desta sábado, a Defesa Civil de Ouro Preto, confirmou que todos os corpos já foram resgatados e que serão trazidos para o Instituto Médico Legal de Belo Horizonte. A perícia do acidente está sendo feita tanto pela Polícia Civil quanto pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos).

“A gente sabe que a corporação amanhece consternada. Nós estamos pela nossa missão acostumados a tratar de um desastre envolvendo diversas pessoas, mas quando estamos falando dos nossos irmãos de farda, isso nos atinge de uma maneira muito singular. É um momento da gente mostrar nossa resiliência e fazer nosso melhor como de costume, inclusive para os nossos irmãos de farda”, lamenta.

A aeronave tinha se deslocado a Ouro Preto para atender outro acidente, com um avião monomotor.

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