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Saúde de MG ainda não definiu 2ª dose de vacina para servidores

Secretário aguarda análise sobre denúncias de "fura-filas" e diz que espera acima de 28 dias não deve afetar imunização

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7

Secretário alega que critério serão definidos
Secretário alega que critério serão definidos Secretário alega que critério serão definidos

Passados 20 dias após ser revelado um possível caso de "fura-filas" da vacina na Secretaria de Saúde de Minas Gerais, a pasta ainda não definiu se todos os servidores já atendidos com a primeira dose irão receber o reforço.

O médico Fábio Baccheretti, chefe da secretaria, explicou que aguarda definição das equipes de investigação do Estado em relação ao assunto. Na avaliação de Baccheretti a espera não deve prejudicar a imunização do funcionalismo.

— A gente fez uma análise técnica do intervalo de vacinação recomendado pela CoronaVac, que é de 28 dias entre as duas doses. Já está bem determinado que não há perda em prazos mais prolongados.

A falta de definição afeta mais diretamente os servidores que não são funcionários de hospitais. Segundo já divulgou a Secretaria de Saúde, os trabalhadores gerais da pasta foram convocados para receber o imunizante contra a covid-19 após a distribuição de doses para atender 80% dos trabalhadores da Saúde.

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Na última semana, a Promotora de Justiça de Defesa da Saúde, Josely Ramos Pontes, disse que na avaliação do MPMG (Ministério Público de minas Gerais), deveriam serem priorizados os servidores com maior risco de contrair o coronavírus durante o trabalho.

A lista mais recente enviada pela Secretaria de Saúde à ALMG (Assembleia Legislativa de Minas) aponta que ao menos 1.800 trabalhadores ligados à pasta, em todo Estado, foram vacinados.

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Entre eles está o ex-secretário de Saúde, Carlos Eduardo Amaral e funcionários de sua equipe de comunicação. Amaral foi exonerado após o caso ser divulgado pelo R7. Desde o início, a Secretaria nega as possíveis irregularidades.

Além da investigação interna do Governo de Minas, as denúncias são acompanhadas pelo MPMG e por uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Câmara. A aplicação da segunda dose foi suspensa desde que as investigações começaram.

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