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Sequestro de bebê em MG levanta questionamentos sobre segurança em hospitais

Cláudia Soares, de 42 anos, teria apresentado o crachá funcional para entrar na maternidade e sequestrar a criança

Minas Gerais|Do R7, com Luis Casoni, da Record Minas


Polícia Civil vai investigar se crime foi premeditado e se autora teve ajuda Reprodução/Record Minas

O caso de uma bebê sequestrada do Hospital das Clínicas na Universidade Federal de Uberlândia, a 537 km de Belo Horizonte, provocou a discussão sobre a possível fragilidade da segurança nos hospitais e maternidades. Na noite de terça-feira (23), a bebê Isabela foi levada da maternidade, poucas horas depois de seu nascimento, por uma médica neurologista.

Na Santa Casa de Belo Horizonte, onde são realizados, em média, 300 partos por mês, há um controle rigoroso de segurança para impedir esses tipos de situação. A maternidade fica no 11º andar do edifício e a liberação de acesso é feita por um funcionário no local apenas mediante identificação.

“A porta que o paciente entra é a mesma que ele vai sair. Quem está na portaria vai fazer a conferência tanto da pulseirinha do bebê e da mãe”, explicou Wemerson Rodrigues, supervisor da área de segurança do hospital.

Para Wemerson, o rapto de um recém-nascido, na Santa Casa de BH, só é possível se houver falha na segurança. “O controle que nós fazemos aqui no hospital é de dupla checagem. Só entra na unidade quem é autorizado. Se não está autorizado, não entra”, explicou.


Investigação

A mulher responsável pelo sequestro em Uberlândia, identificada pela polícia civil como Cláudia Soares Alves, de 42 anos, foi localizada com a criança em uma clínica em Goiás. Cláudia, que era professora do curso de medicina da universidade, teria apresentado o crachá funcional para entrar na maternidade. Em nota, o Hospital Universitário informou que vai revisar os protocolos de segurança da unidade.

A Polícia Civil vai investigar se houve falha de segurança no hospital, se o crime foi premeditado e se há outras pessoas envolvidas. Cláudia será investigada por subtração de incapaz.

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