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Servidores da segurança e educação pressionam por aumento de salário

Professores pedem aumento de 12% para encerrar a greve, já os servidores da segurança querem aprovar projeto que dá 41% de aumento até 2022.

Minas Gerais|Lucas Pavanelli, do R7

Em greve, professores protestam na Assembleia por reajuste de salário
Em greve, professores protestam na Assembleia por reajuste de salário Em greve, professores protestam na Assembleia por reajuste de salário

Servidores das áreas de educação e segurança pública pressionam o Governo de Minas e o Legislativo para viabilizar reajustes salariais para as categorias. Na manhã desta quarta-feira (12), professores da rede estadual, que estão em greve, levaram cartazes à Assembleia para protestar pelo pagamento do piso nacional para a categoria, uma das reivindicações do movimento que decretou greve nesta terça-feira. 

Ao mesmo tempo, representantes das categorias da segurança pública — que abrange a Polícia Militar, Polícia Civil, Bombeiros e agentes penitenciários e socioeducativos —, também foram à sede do Legislativo para pressionar por aumento salarial. 

O pivô das manifestações é a tramitação de um projeto de lei enviado pelo governador Romeu Zema (Novo) que pede a aprovação do aumento de 13% para os servidores da segurança a partir de julho deste ano. O texto também prevê aumento de 12% em 2021 e outros 12% em 2022. Ao final, em 2022, o aumento será de 41,8% sobre o salário da categoria atualmente. 

Nas contas do próprio governo do Estado, o impacto da aprovação deste projeto nas contas públicas será de R$ 9 bilhões nos próximos dois anos. 

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Projeto

O projeto 1.451/20 foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça e foi encaminhado para análise da Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária, mas a reunião marcada para a manhã desta quarta-feira (12) foi cancelada por falta de quórum. 

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Nesta terça-feira (11), o governador Zema encaminhou uma emenda ao próprio projeto incluindo servidores das áreas administrativas da Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública). 

Em contrapartida, os professores e demais servidores da educação estadual pedem reajuste salarial de 12,48%, fim do parcelamento de salários para a categoria (que ocorre desde 2016, ainda no governo de Fernando Pimentel) e pagamento do 13º salário do ano passado.

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Após acordo com o governo, as categorias da segurança pública já estão recebendo a gratificação natalina, de forma parcelada, assim como servidores da secretaria de Estado de Fazenda.

Educação

A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais disse que paga o piso nacional aos professores. Segundo a pasta, a remuneração inicial na rede estadual é de R$ 2.135,64 para a carga horária vigente de 24 horas semanais o que, proporcionalmente, seria o equivalente a R$ 3.304,23 para uma jornada de 40 horas. 

Sobre o pagamento do 13º salário, segundo o governo estadual, até o momento 70% dos servidores da Educação receberam o 13º salário integral e que "para concluir o pagamento e também pôr fim ao parcelamento de salários por seis meses, o Governo do Estado conta com a operação financeira do nióbio".

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