Subiu para 11 o número de mulheres que denunciaram o padre José Carlos Pereira por importunação sexual em um colégio que ele administra em Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte. Todas foram ouvidas pela Polícia Civil.
As supostas vítimas são ex-funcionárias da instituição, alunas e fiéis. Elas alegam terem sido abusadas quando ficaram sozinhas como o pároco dentro da sala dele, em uma das sedes da escola.
“Ele nos levava para uma salinha, dizendo que era para aconselhamento. Fazia a gente sentar no colo dele e ficava passando a mão em nós, alisando”, afirmou uma das mulheres, que não quis ser identificada. Ela teria sido abusada em uma Igreja Católica, onde o religioso ministrava as missas, quando tinha 8 anos de idade.
O padre, que mora ao lado de uma das unidades do colégio, foi procurado, mas não quis dar entrevista. Ele é investigado por abuso e importunação sexual.
“Durante essa semana, vamos ouvir algumas testemunhas que foram levantadas na investigação. Provavelmente, a Polícia Civil espera ouvi-lo na próxima semana”, informou o delegado Pedro Henrique Cunha.
O religioso foi afastado das atividades pela Cúria Metropolitana no último dia 9 de novembro até que as investigações sobre o caso sejam concluídas.