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Suspeita de abandonar bebê na rua escondeu gravidez por trabalho

Recém-nascida foi encontrada morta em uma lixeira, em BH; polícia afirma que parto aconteceu no banheiro da casa da família durante um churrasco

Minas Gerais|Luiz Casoni, da RecordTV Minas

Cartão de transporte ajudou localizar a suspeita
Cartão de transporte ajudou localizar a suspeita Cartão de transporte ajudou localizar a suspeita

A Polícia Civil prende, nesta terça-feira (24), a mulher de 32 anos suspeita de matar o próprio filho recém-nascido e abandonar o corpo em uma lixeira. O crime aconteceu nesta segunda-feira (23), na região do Barreiro, em Belo Horizonte.

De acordo com o delegado Alexandre Fonseca, a mulher confessou o crime e disse que a criança iria a atrapalhar no novo emprego.

— Nas palavras dela, nesse momento o filho não é interessante porque iria atrapalhar os planos dela de se formar em contabilidade e no emprego recém-ingressado.

A suspeita foi identificada após a divulgação das imagens que mostram o momento em que o bebê é abandonado. Os investigadores rastrearam o caminho feito por ela até o embarque na estação do Barreiro. Fonseca conta que o cartão do vale-transporte usado pela mulher foi fundamental para identificá-la.

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— Nós rastreamos o cartão e chegamos até uma empresa. No local, o gerente entendeu a gravidade dos fatos e reconheceu ela [a suspeita] nas imagens. 

A mulher foi presa em casa, na frente do outro filho, uma criança de 5 anos. A polícia ainda encontrou no imóvel as roupas que teriam sido usadas por ela ao deixar o corpo da recém-nascida na lixeira.

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Nascimento

A Polícia Civil informou que o bebê nasceu no banheiro da casa da mulher, em um parto natural, enquanto era feito um churrasco na residência. Ainda segundo os investigadores, ela teria escondido a gravidez da família e até mesmo do próprio marido.

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— Naquela noite ela cometeu o homicídio contra o bebê e deixou a criança dentro do carro durante a noite. Pela manhã, na ida para o trabalho, ela deixou a criança na lixeira.

A causa da morte da bebê foi atestada como politraumatismo contuso, provocado por lesões graves. A recém-nascida foi encontrada ainda com o cordão umbilical e sinais de violência. A sacola com a caixa de sapatos ficou com um dos vizinhos que ajudou a socorrer a menina.

Ainda segundo o delegado Alexandre Fonseca, mulher não demonstrou arrependimento durante o depoimento.

— Ela relatou o fato com frieza e com riqueza de detalhes. Em nenhum momento chorou. Ela abaixou a cabeça apenas no momento de descrever como matou a criança, mas descreveu de forma fria e cruel.

A suspeita vai responder pelo crime de homicídio. Ela foi encaminhada para o Complexo Penitenciário Feminino Estevão Pinto, em Belo Horizonte.

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