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Chips que prefeitura deu a alunos teriam sido clonados por stalker para perseguir médico

Polícia identificou que jovem usou mais de 2.000 números diferentes enquanto tentava ligar para a vítima, em Ituiutaba (MG)

Minas Gerais|Maria Luiza Reis, do R7

Nesta terça-feira (21), a Justiça determinou a manutenção da prisão preventiva de Kawara Welch

A jovem suspeita de perseguir um médico e a família dele por quatro anos no interior de Minas Gerais teria usado cerca de 2.000 números telefônicos diferentes ao tentar ligar, por diversas vezes, para as vítimas. A investigação aponta que parte dos números são de chips que a Prefeitura de Ituiutaba, a 685 km de Belo Horizonte, distribuiu a alunos da rede municipal.

A Polícia Civil acredita que Kawara Welch utilizava um software que clonava números de telefone de diversos locais. Ainda não se sabe se a investigada contou com a ajuda de um hacker.

A administração municipal recebeu um ofício da Polícia Civil e auxiliou na investigação. Segundo a prefeitura, os números ligados aos estudantes fazer parte de um pacote com 8.000 chips de conexão à internet distribuídos aos alunos da rede municipal durante a pandemia da Covid-19, para realização de aulas remotas.

Foi constatado que os números que figuraram no inquérito estavam sendo utilizados normalmente pelos alunos para assistirem às aulas. Com isso, a PC acreditava que os números estavam sendo clonados.


Prisão

O TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais) manteve, nesta terça-feira (21), a prisão preventiva de Kawara Welch. A defesa da investigada pedia pela substituição da prisão preventiva por medidas cautelares diversas ou por prisão domiciliar em razão do estado de saúde da suspeita. No entanto, o juiz André Luiz Oliveira decidiu pela manutenção da prisão preventiva, uma vez que a suspeita praticou “reiterados descumprimentos de medidas protetivas” e que não há provas de que ela sofre de problemas de saúde.

Kawara foi presa no dia 8 de maio após ficar mais de um ano foragida. Ela é suspeita de perseguir um médico por quatro anos. Segundo as denúncias, ela seguia todos os passos dele e ligava mais de 1.000 vezes em um único dia.

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