UFMG retoma atividades presenciais no dia 26 de março
Instituição vai para a etapa 3 do plano de retorno; universidade avalia se vai solicitar cartão de vacinação contra a Covid-19
Minas Gerais|Giovana Maldini*, do R7
A UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) anunciou a volta às aulas presenciais para os cursos de graduação e pós-graduação a partir do dia 26 de março, nos campi de Belo Horizonte e Montes Claros, a 422 km da capital mineira. A volta também ocorre para as atividades de extensão.
A informação foi divulgada pela instituição nesta quinta-feira (24). A universidade adotou os regimes remoto e híbrido com base na lei 14.040, de agosto de 2020. No entanto, a lei 14.218, publicada em outubro de 2021, previa que essas medidas seriam adotadas somente até o fim do segundo período letivo de 2021, que termina nesta sexta-feira (25).
Agora, a instituição vai para a etapa 3 do Plano de Retorno, definido em dezembro do ano passado. Essa fase, além de autorizar as atividades presenciais, prevê que não há mais limite de teto para a ocupação física dos espaços da UFMG, desde que sejam observados o uso obrigatório de máscaras adequadas, distanciamento e ventilação.
Apenas nas situações em que as unidades acadêmicas justifiquem a dificuldade de cumprir as normas de biossegurança previstas no plano de retorno devido à infraestrutura, pode ser proposto uma substituição parcial por aulas remotas.
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A reitora da UFMG, Sandra Regina Goulart Almeida, afirmou que a universidade está se preparando para receber os estudantes, seguindo os protocolos de prevenção à Covid-19.
“A UFMG tem se esforçado para construir um ambiente seguro, com adoção das medidas de biossegurança recomendadas pelo Comitê Permanente de Enfrentamento do Novo Coronavírus, como uso obrigatório de máscaras, realização de campanhas para garantir a vacinação da comunidade e de mapeamento dos espaços físicos e oferta de álcool em gel para higienização frequente das mãos”, afirma.
Sandra ainda ressalta que a UFMG está distribuindo máscaras do tipo PFF2 para as pessoas nas atividades presenciais e monitora casos suspeitos para testagem nos laboratórios da instituição. A universidade também instituiu uma comissão para analisar se vai ou não solicitar o comprovante de vacinação contra a Covid-19.
“Eles [os estudantes] querem vacinação, que já está em um estágio avançado, e aulas nos campi, o que ocorrerá com a adoção de todos os cuidados possíveis”, conclui.
*Estagiária doR7, sob supervisão de Ana Gomes