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Vale anuncia R$ 11 bi em 5 anos para extração de minério a seco

Mineradora diz que 60% das operações no Brasil utilizam o método, que dispensa o uso da água e, consequentemente, a instalação de barragens

Minas Gerais|Lucas Pavanelli, do R7

Empresa pretende expandir de 60% para 70% operações a seco no Brasil até 2023
Empresa pretende expandir de 60% para 70% operações a seco no Brasil até 2023

Após os rompimentos das barragens de Mariana e Brumadinho, em Minas Gerais, em um intervalo de pouco mais de três anos, a Vale anunciou nesta segunda-feira (13) que investirá R$ 11 bilhões nos próximos cinco anos em instalações para ampliar o uso de processamento a seco do minério de ferro em suas operações no Brasil.

Ao longo dos últimos 10 anos, a empresa diz ter investido cerca de R$ 66 bilhões para instalar e ampliar o uso desse método, que não gera rejeitos por não utilizar água no seu processamento. Sem rejeitos, não há necessidade de instalar barragens à montante, como os das barragens de Mariana e Brumadinho.

De acordo com a Vale, hoje, cerca de 60% da sua produção utiliza esse método e, com o investimento anunciado para os próximos cinco anos, esse número deve chegar a 70%. 

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Em Minas Gerais, o processamento a seco foi ampliado de 20%, em 2016, para 32%, em 2018, e está presente em diversas unidades, como a de Brucutu, Alegria, Fábrica Nova, Fazendão, Abóboras, Mutuca, Pico e Fábrica.

Para os próximos anos, ainda de acordo com a Vale, o objetivo é empregá-lo em outras localidades de Minas Gerais, como por exemplo os projetos Apolo e Capanema, que atualmente encontram-se em fase de licenciamento ambiental. 

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