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Vale, Tüv Süd e 16 pessoas se tornam rés na Justiça Federal pela tragédia de Brumadinho

Grupo já havia sido considerado réu pela Justiça Estadual, mas a primeira denúncia foi suspensa por ordem do STF

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7

Tragédia aconteceu no dia 25 de janeiro de 2019
Tragédia aconteceu no dia 25 de janeiro de 2019 Tragédia aconteceu no dia 25 de janeiro de 2019

A Justiça Federal recebeu, nesta segunda-feira (23), a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra a Vale, a Tüv Süd e 16 pessoas no processo que busca a responsabilização pelo rompimento da barragem de Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte.

Com a medida, as empresas e as 16 pessoas — entre elas, dirigentes e ex-dirigentes da Vale e da Tüv Süd — passam a ser rés no caso. A ação vai correr na 2ª Vara Criminal Federal, em Belo Horizonte.

A denúncia pede a condenação dos 16 pelo crime de homicídio qualificado 270 vezes — referente às mortes causadas pela tragédia ocorrida no dia 25 de janeiro de 2019. O grupo também vai responder por crimes contra a fauna e flora, além do delito de poluição.

Já a mineradora Vale e a empresa de consultoria alemã Tüv Süd foram denunciadas pelos crimes ambientais (de poluição e contra a fauna e flora).

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Em nota, a Tüv Süd afirmou que não vai se manifestar sobre o assunto. A reportagem tenta contato com a Vale e os outros réus.

Denúncia

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Na prática, a denúncia enviada pelo MPF à Justiça Federal na manhã desta segunda-feira (23) é a mesma que o MPMG (Ministério Público de Minas Gerais) já havia formulado à Justiça Estadual, em janeiro de 2020.

O órgão tomou a medida após o STF (Supremo Tribunal Federal) entender que o caso deve ser julgado pela Justiça Federal. Com isto, a denúncia no órgão estadual estava suspensa.

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Apesar de ter concordado com o relatório feito pelo MPMG, o MPF destacou que "se reserva o direito de aditar a denúncia, a qualquer momento, para, se for o caso, acrescentar ou substituir denunciados ou fatos delituosos".

Na última sexta-feira (20), a ministra Rosa Weber, presidente do STF, determinou o imediato andamento da esfera federal diante do risco de prescrição dos crimes ambientais, nesta quarta-feira (25), quando o rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão completa quatro anos.

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