A Justiça converteu, nesta segunda-feira (10) para preventiva, a prisão de Guilherme Augusto Guimarães, de 36 anos, suspeito de descumprir medida protetiva contra uma adolescente, de 16 anos, que estava desaparecida desde a última quinta-feira (06) e foi encontrada no último sábado (8).Na semana passada, a adolescente saiu de casa, no bairro Castelo, na região da Pampulha, e disse que iria dormir na casa de uma amiga. Ela entrou em um carro de aplicativo e não deu mais notícia aos familiares. A família então registrou um Boletim de Ocorrência.Esta não foi a primeira vez que a família procurou a polícia. Preocupada com o relacionamento da filha, de 16 anos, com o homem, de 38 anos, a mãe da garota já havia registrado outros boletins contra Guilherme e conseguiu uma medida protetiva para que ele não se aproximasse da adolescente. Por este motivo, com o desaparecimento da jovem, a Polícia Civil passou a monitorar Guilherme.O homem foi abordado por agentes quando retornou ao apartamento em que mora, no bairro serrano, na Pampulha. Em um primeiro momento, ele negou estar com a adolescente. No entanto, depois, confessou que a menor de idade estava em um barracão em Ribeirão das Neves, na Grande BH. Ele ainda informou aos militares que, dentro da sua casa, havia algumas munições e que ele possuí o Certificado de CAC (Colecionador, Atirador e Caçador), mas que não estava com a documentação naquele momento.A equipe foi, com Guilheme, a Ribeirão das Neves. Chegando no local indicado, ele informou que a chave que abria o portão estava no chaveiro da sua moto. A equipe conseguiu entrar na casa e localizar a adolescente.Guilherme Guimarães foi conduzido ao plantão da Delegacia Especializada em Atendimento a Mulher (DEAM), em BH, onde teve a prisão em flagrante ratificada devido ao descumprimento de medida protetiva, expedida pela Vara Especializada da Criança e Adolescente da capital. Após os trabalhos de polícia judiciária, ele foi encaminhado ao sistema prisional, onde está à disposição da Justiça.O inquérito que investiga o caso tramita junto à Delegacia Policia Civil - Criança e Adolescente - DOPCAD e seguirá em sigilo, conforme preceituado no art. 17 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).