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Veja tudo que se sabe sobre a queda do helicóptero dos Bombeiros em Ouro Preto (MG)

Tragédia matou seis pessoas; equipe estava mobilizada para salvar piloto de outro avião que caiu horas antes na região

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7

Queda do helicóptero Arcanjo 04 matou seis pessoas em Ouro Preto (MG)
Queda do helicóptero Arcanjo 04 matou seis pessoas em Ouro Preto (MG) Reprodução / RECORD M

Agentes do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Força Aérea Brasileira, investigam a causa da queda do helicóptero Arcanjo 04, do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, em Ouro Preto, a 96 km de Belo Horizonte. O acidente aconteceu na sexta-feira (11) e as seis vítimas foram enterradas nesse domingo (13).

Veja tudo que se sabe até o momento sobre o caso:

O que aconteceu?

O helicóptero Arcanjo 04, do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, caiu em uma serra de Ouro Preto, a 96 km de Belo Horizonte, no fim da tarde de sexta-feira (11), provocando a morte de seis pessoas. A investigação inicial aponta que a aeronave explodiu ao se chocar contra a montanha.

A aeronave seria usada pela equipe para resgatar o piloto Adriano Machado, que morreu horas antes após o monomotor em que estava cair em São Bartolomeu, distrito de Ouro Preto.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o piloto havia sinalizado dificuldade de retorno com a aeronave para Belo Horizonte devido à baixa visibilidade.


A cirurgiã-dentista Bruna Menezes, esposa do médico Marcos Vinícius Trindade, morto na tragédia, conversou com o marido minutos antes do acidente. Ela confirmou que o marido citou a dificuldade climática para o voo.

Sem conseguir contato com o marido durante a noite, Bruna acionou a central de operação do Corpo de Bombeiros por volta da meia noite. “Me disseram que perderam o sinal da aeronave 13 minutos depois de quando eu conversei com ele. A informação que me passaram foi que o piloto havia dito que o tempo havia estabilizado e que a equipe ira tentar voltar [para Belo Horizonte”, conta.


Qual a causa do acidente?

A causa dos dois acidentes ainda estão sendo investigadas. Uma equipe do Cenipa saiu do Rio de Janeiro e foi para Ouro Preto para seguir com a apuração.

“Na tarde do sábado (12/10), foram finalizados os procedimentos da Ação Inicial envolvendo a aeronave de matrícula PR-EUA e a aeronave de matrícula PS-SLR, no município de Ouro Preto (MG), pelos investigadores do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA III), órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA). Desse modo, a investigação da ocorrência aeronáutica segue sendo realizada, com o levantamento de outras informações necessárias, a fim de identificar os possíveis fatores contribuintes”, informou o órgão da FAB (Força Aérea Brasileira).


A investigação do Cenipa tem como objetivo de apurar as ocorrências aeronáuticas e prevenir acidentes com características semelhantes. Segundo a FAB, a remoção das aeronaves é de responsabilidades dos operadores dos aviões.

“A conclusão da investigação terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade da ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes”, destacou o órgão federal.

Quem são as vítimas da queda do helicóptero?

As seis pessoas que estavam na aeronave morreram. São quatro bombeiros e dois funcionários do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). São eles:

  • Wilker Tadeu Alves da Silva - comandante do helicóptero
  • Victor Stehling Schirmer - tenente do Corpo de Bombeiros
  • Welerson Gonçalves Filgueiros - sargento do Corpo de Bombeiros
  • Gabriel Ferreira Lima e Silva - sargento do Corpo de Bombeiros
  • Marcos Rodrigo Trindade - médico do Samu
  • Bruno Sudário França - enfermeiro do Samu

Qual o modelo do helicóptero?

O Arcanjo 04, matrícula PR-UEA, é um helicóptero modelo BK 117 C-2, fabricado em 2013, pela empresa Eurocopter Deutschland. A aeronave tem dois motores e tinha capacidade para transportar até seis pessoas.

“Esse modelo exige uma certificação superior para pilotá-lo e os nossos bombeiros eram certificados para isso. A aeronave chegou para nós no final de 2013 e começou a operar em 2014. Ela estava com toda documentação em dia”, disse o tenente Henrique Barcellos, porta-voz do Corpo de Bombeiros.

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