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'Vendo ele por R$ 20 mil', brinca dono de cão falso pivô de denúncia

Polícia Militar encontrou o animal de enfeite na casa de um casal de idosos em Baependi, a 330 km de Belo Horizonte, após um denúncia de maus-tratos 

Minas Gerais|Matheus Renato Oliveira, do R7*, com Record TV Minas

Lobinho é o nome do cachorro de plástico
Lobinho é o nome do cachorro de plástico

O cão de enfeite que foi encontrado pela Polícia Militar durante uma ocorrência de denúncia de maus-tratos de animais, em Baependi, a 330 km de BH, está supervalorizado, ao menos para o dono dele. Após a repercussão do caso, o aposentado Genésio Florêncio de Souza está disposto a vender o cão, mas adianta: "só que eu quero R$ 20 mil nele".

A confusão começou quando uma denúncia anônima feita pelo Disque Denúncia 181 indicou que um casal de idosos era o responsável pelos maus-tratos ao cão da raça rottweiller. A testemunha disse que o animal ficava dias sem se alimentar, sempre preso a uma corrente, exposto ao sol, no mesmo local.

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Contudo, ao chegar na casa, os militares encontraram um animal de plástico, usado na ornamentação de jardins. Em conversa com os policiais, o casal disse ter ficado surpreso com a denúncia e explicou que o boneco é usado para inibir a ação de ladrões. Para tornar o disfarce mais real, eles prenderam a estátua na coleira e deixaram ao lado uma vasilha de plástico que seria usada para colocar água.

Para dona Maria Aparecida, mulher de Genésio Florêncio de Souza, "o cachorro não late, não está incomodando ninguém, o pessoal ta precisando de serviço". 


O cabo da PM do Meio Ambiente, Hélio Timóteo, disse que "esse caso serviu para mostrar que a ferramenta funciona. A pessoa liga no número 181 e nós vamos investigar".

* Estagiário do R7, sob supervisão de Pablo Nascimento

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