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Bebê indígena morre após complicações de doenças respiratórios em Betim (MG)

Comunidade Warao é venezuelana e chegou na cidade em setembro de 2023; lideranças denunciam surto de piolho no local

Minas Gerais|Do R7

Um bebê indígena, de quatro meses, morreu após problemas respiratórios em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte. Segundo a prefeitura da cidade, o menino foi diagnosticado com influenza B, adenovírus e rinovírus. A informação inicial era de que ele teria tido coqueluche, o que não foi confirmado pelos exames realizados no hospital.

Danilo Gonzalez Perez foi atendido no Hospital Regional de Betim, onde ficou vinte dias internado. Logo depois, foi transferido para o Centro Materno Infantil, na mesma cidade, onde ficou até o falecimento. O menino passou por tratamentos, mas não resistiu e morreu nesta quarta-feira (8) por conta das complicações.

“A Secretaria Municipal de Saúde ressalta que tem desenvolvido ações estratégicas para prestar assistência aos indígenas, em colaboração com a unidade de saúde referência do território e lideranças locais que têm laços com os indígenas", explicou a prefeitura.

A comunidade Warao é venezuelana e chegou na cidade em setembro de 2023. Inicialmente eram seis famílias, mas o número aumentou conforme as barracas foram montadas. Atualmente, são 25 famílias, em um total de 150 pessoas. Os indígenas denunciam um surto de piolho no local.

O município esclarece também que, apesar do apoio de lideranças da tribo, que atuam como intermediadores por sua fluência em português, as equipes enfrentam desafios significativos, como resistência e desconfiança de muitos indígenas, que recusam o atendimento.

Minas Gerais registrou, em 2024, 89 casos suspeitos e 15 confirmados para a coqueluche.

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