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Voluntários de Minas Gerais vão até a Turquia ajudar no resgate de vítimas de terremoto

Equipe faz parte de associação dedicada em atuar em comunidades localizadas em área de risco ou impactadas por eventos naturais

Minas Gerais|Maria Luiza Reis, Do R7

Região foi devastada por um terremoto de magnitude 7,8 que foi sentido até na Groenlândia
Região foi devastada por um terremoto de magnitude 7,8 que foi sentido até na Groenlândia Região foi devastada por um terremoto de magnitude 7,8 que foi sentido até na Groenlândia

Três voluntários de Minas Gerais embarcam na tarde desta terça-feira (07) para ajudar nas buscas por vítimas do terremoto que atingiu a Turquia e a Síria na madrugada da última segunda-feira (6) e já provocou mais de 5.000 mortes. O bombeiro reservista Leo Farah vai acompanhado de outros dois especialistas em resgastes, Julio Vanderlei e Rodrigo Cartacho. 

A equipe faz parte da Associação Humus Brasil, dedicada a prevenção, capacitação e resposta emergencial em comunidades localizadas em área de risco ou impactadas por eventos naturais extremos. Os voluntários planejam ficar, no mínimo, 7 dias. Eles irão, primeiro, avaliar o local e dar apoio nas buscas por vítimas. No entanto, a equipe não descarta a possibilidade da missão ser estendida e também de enviar mais voluntários. 

“Primeiro, nós mandamos uma equipe pequena para avaliar a situação e não termos prejuízo, já que fazemos esse trabalho com dinheiro de doações”, contou o embaixador da ONG, Leo Farah. 

Farah acredita que encontrarão um cenário caótico com muito “desencontro de informações” que podem atrapalhar a atuação das equipes. Por isso, ele reforçou a importância de já estar em contato com outros grupos de voluntários e órgãos competentes no país que possam auxiliar a chegada deles no local. 

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Sobre os riscos da missão, uma vez que há possibilidade de novos tremores, o bombeiro disse que esta é uma realidade a qual estão acostumados. “Não pensamos duas vezes (sobre ir)”, disse Farah. 

Em agosto de 2021, a equipe atuou na sua primeira missão como voluntários e ajudaram nas buscas por vítimas do ciclone que atingiu o Haiti. No final daquele mesmo ano, eles também participaram de operações após o desastre causado pelas fortes chuvas que atingiram os estados de Minas Gerais, Bahia e Rio de Janeiro. 

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A campanha para arrecadar dinheiro continua nas redes sociais. A equipe que embarca às 17h de hoje viaja com uma reserva de doações da ONG que, agora, se esgotou. O dinheiro é capaz de bancar no máximo 14 dias de suprimento para a equipe, que também pretende ajudar brasileiros que estejam no país e tenham sofrido os impactos da tragédia.

Brasileros na Turquia

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Nesta segunda-feira (06) jogadoras brasileiras de vôlei que estão no país se manifestaram nas redes sociais sobre a tragédia. A ponteira Gabi, mineira que mora em Istambul, na Turquia, pediu orações em uma de suas redes sociais (Instagram). Gabi tem passagem pelo Minas Clube.

"Estamos bem por aqui, mas acompanhando as notícias com muita tristeza e rezando por todos", disse a jogadora. 

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