Zema não participa de almoço de Lula com governadores e volta do DF para evento em BH
O governador de MG esteve na primeira reunião do dia marcada com o presidente e apresentou demandas para o estado
Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7, com Record TV Minas
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), voltou para Belo Horizonte logo após a reunião entre os governadores e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e não aguardou o almoço marcado para o grupo de políticos com o chefe do Executivo federal.
Zema explicou que retornou à capital mineira para atender a compromissos já marcados antes do convite para a refeição. Entre eles, a reabertura da Biblioteca Pública Estadual, que aconteceu na tarde desta sexta-feira (27), na região centro-sul da cidade. O prédio estava em obras desde 2019 e teve o trabalho suspenso durante a pandemia de Covid-19.
O governador chegou com atraso de uma hora e meia à reinauguração da biblioteca. Durante o evento, ele foi representado pelo secretário de Turismo e Cultura, Leônidas Oliveira. Após a cerimônia, Zema comentou a incompatibilidade de agenda e disse que a relação com Lula "é a melhor possível". O mineiro também afirmou que aguarda o presidente em Minas Gerais para uma visita.
A reunião com o presidente aconteceu durante a manhã. O almoço estava marcado para às 14h30, no Itamaraty.
No evento em que esteve presente, Zema pediu ao governo federal investimentos em infraestrutura, principalmente nas BRs 262, 040 e 381 e nas represas de Berizal e Jequitaí.
“Queremos agilidade do governo federal em programas que estão em andamento, como o metrô de Belo Horizonte, que já foi concedido, e também o Regime de Recuperação Fiscal, que já está avançado na Secretaria do Tesouro Nacional e vai possibilitar um equilíbrio nas contas do estado”, disse o político durante a reunião.
“Além disso, temos ainda o ponto principal, que é a conclusão do acordo do Termo de Reparação referente à tragédia do rompimento de barragem em Mariana. São pontos fundamentais para o povo mineiro, pois vai possibilitar que obras importantes sejam executadas, principalmente na região da bacia do Rio Doce, já que a maior parte desse recurso será destinado para estas cidades. Espírito Santo, Minas Gerais e União estão com tratativas avançadas, e queremos que o governo federal encerre esse processo, que será bom para ambas as partes”, defendeu o governador.