Argentina já foi alvo de ataques terroristas do Hezbollah?
Organização que atua no Oriente Médio realizou duas ações contra alvos judeus que mataram 114 pessoas em Buenos Aires
MonitoR7|Do R7
![Ataque do Hezbollah a uma associação israelita na cidade de Buenos Aires, na Argentina](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/FMRF3YDWTBM2VP4V2G24BWGOU4.jpg?auth=d7a0e491101c6ed61bf16e9c81974f413886d5a35a769c7e6adba9a48fea3bf0&width=770&height=419)
Os brasileiros foram surpreendidos nesta semana com a notícia de que pelo menos duas pessoas foram aliciadas pelo grupo terroristas Hezbollah, que atua no Líbano e tem forte relação com o Irã, para realizar ataques a alvos ligados a Israel e a religião judaica.
Apesar da surpresa de o Brasil ser uma área de interesse de grupos com origem no Oriente Médio, não é a primeira vez que essa organização atua na América Latina. A Argentina tem na sua história dois atentados que foram de autoria do Hezbollah.
O primeiro foi em 1992, quando um carro com explosivos foi detonado na frente da Embaixada de Israel em Buenos Aires.
A explosão matou 29 pessoas — quatro israelenses e 25 argentinos —, e mais de 240 ficaram feridas. Uma escola e uma igreja também foram atingidas pela explosão.
Dois anos depois, os argentinos viram o país ser mais uma vez alvo de terroristas. O ataque à Associação Mutual Israelita-Argentina, em 1994, matou 85 pessoas e deixou cerca de 300 feridas.
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Em 2006, procuradores argentinos acusaram formalmente o governo do Irã de planejar o bombardeio à associação israelita e os terroristas do Hezbollah de realizarem a explosão.
A Argentina abriga a maior comunidade judaica da América Latina, com mais de 230 mil pessoas. O Brasil tem o segundo maior número de judeus e ainda foi o primeiro país a ter uma sinagoga na região, que fica na cidade do Recife, em Pernambuco.
Como o Hamas segue atacando Israel apesar dos bombardeios à Faixa de Gaza
A guerra entre Israel e o Hamas já tem mais de um mês. Em 7 de outubro, o grupo terrorista palestino lançou um ataque-surpresa ao sul de Israel, onde realizou massacres e sequestrou reféns. O Estado judeu respondeu com bombardeios incessantes à Faixa d...
A guerra entre Israel e o Hamas já tem mais de um mês. Em 7 de outubro, o grupo terrorista palestino lançou um ataque-surpresa ao sul de Israel, onde realizou massacres e sequestrou reféns. O Estado judeu respondeu com bombardeios incessantes à Faixa de Gaza, que já deixaram mais de 10 mil mortos, e cerco total ao território palestino. Mas, ainda assim, o Hamas continua contra-atacando. Veja a seguir cinco pontos, listados pelo jornal local Yediot Ahronot, para entender de que forma o Hamas resiste aos ataques israelenses: