Morte de motociclista em Ingá, no Agreste da Paraíba, é investigada e polícia não descarta homicídio
A morte de um motociclista identificado como Jaílson Cândido da Silva, registrada no município de Ingá, no Agreste da Paraíba, está...
Portal Correio|Do R7
A morte de um motociclista identificado como Jaílson Cândido da Silva, registrada no município de Ingá, no Agreste da Paraíba, está sendo tratada pela Polícia Civil como um caso cercado de mistério. O que inicialmente poderia ser interpretado como um acidente de moto pode ter novos desdobramentos, e a polícia não descarta a possibilidade de execução ou outro tipo de crime.
As informações foram repassadas ao vivo pelo repórter Rafael Gonçalves, durante o programa Correio Verdade, da TV Correio. Segundo ele, somente os laudos periciais do Instituto de Medicina Legal (IML) de Guarabira poderão confirmar a causa da morte e esclarecer o que, de fato, aconteceu.
Exames do IML vão esclarecer o caso
De acordo com a Polícia Civil, o corpo de Jaílson foi encaminhado ao IML de Guarabira, onde passa por exame tanatoscópico. O resultado desse procedimento será fundamental para determinar se a morte ocorreu por acidente ou se há indícios de violência.
No local onde o corpo foi encontrado, vestígios biológicos foram preservados e recolhidos para análise pericial, reforçando a cautela dos investigadores diante das circunstâncias do caso.
Vítima era considerada tranquila pela comunidade
Outro ponto que chama atenção da polícia é o perfil da vítima. Jaílson havia chegado recentemente do Rio de Janeiro e estava morando em Ingá. Segundo relatos, era uma pessoa tranquila, conhecida na região por circular de motocicleta enquanto passeava com sua cachorra. Ele possuía parentes no município e não era apontado como alguém envolvido em conflitos.
Até o momento, não há suspeitos identificados, nem informações sobre possíveis desavenças que pudessem explicar um crime.
Danos na moto levantam dúvidas sobre acidente
A investigação também considera estranho o estado da motocicleta. Conforme apurado, o veículo não apresentava danos compatíveis com um acidente fatal, o que reforça a necessidade de uma análise técnica detalhada da cena e dos exames no corpo da vítima.
O delegado Leonardo Souto Maior, responsável pelo caso, informou que a Polícia Civil segue em fase de diligências e aguarda a conclusão dos laudos periciais para avançar na investigação.
Caso segue sob investigação
Por enquanto, a Polícia Civil evita conclusões precipitadas e mantém cautela ao se pronunciar oficialmente sobre a causa da morte. O caso segue em investigação, e novas informações devem ser divulgadas após a conclusão dos exames realizados pelo IML.
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