Paraíba registra 90 colisões de veículos em postes em menos de dois meses
A Paraíba registrou 90 colisões de veículos em postes entre dezembro de 2021 e a 1ª quinzena de 2022, segundo dados divulgados nesta segunda (31) pela concessionária de energia elétrica no estado, Energisa. Nos últimos cinco anos, foram 3.057 casos. Conforme o coordenador de Saúde e Segurança da Enegisa, Heitor Galdino, durante o verão e […] The post Paraíba registra 90 colisões de veículos em postes em menos de dois meses first appeared on Portal Correio.
Portal Correio|Do R7
A Paraíba registrou 90 colisões de veículos em postes entre dezembro de 2021 e a 1ª quinzena de 2022, segundo dados divulgados nesta segunda (31) pela concessionária de energia elétrica no estado, Energisa. Nos últimos cinco anos, foram 3.057 casos.
Conforme o coordenador de Saúde e Segurança da Enegisa, Heitor Galdino, durante o verão e nos meses de férias, especialmente em janeiro, além de festividades de fim de ano e Carnaval, esse tipo de acidente aumenta bastante.
“Nessa época, os cuidados do motorista precisam ser redobrados, estando mais atento aos riscos e atuando preventivamente. Para isso, valem aqueles conselhos básicos: não dirigir após beber, respeitar os limites de velocidade, não usar celular enquanto dirige e manter uma distância segura em relação ao veículo da frente. É muito importante adotar uma atitude mais segura no trânsito, seja quando estiver como pedestre, como condutor ou como ciclista”, orienta Heitor Galdino.
Consequências
Com o impacto da batida, pode haver risco de choque elétrico tanto para o acidentado como para quem está nas proximidades devido a possibilidade de rompimento de cabos de energia.
A Energisa orienta que, se possível, os ocupantes do veículo envolvido no acidente esperem o socorro/atendimento dentro do carro, sem tocar o chão, partes metálicas e cabos, e esperar uma equipe da concessionária chegar ao local e realizar os procedimentos necessários com segurança.
Quem passar perto de uma colisão carro/poste deve manter distância e acionar imediatamente a Energisa pelo telefone 0800 083 0196.
Conforme os artigos 186 e 927 do Código Civil, no caso de abalroamento em postes, o motorista que provocou o acidente deve pagar pelos danos causados. Após o ocorrido, uma equipe da Energisa entra em contato com o responsável para que o poste, os equipamentos e o serviço sejam ressarcidos. O valor pode ser negociado e pago parcelado ou à vista.
Serviços de reparo
Para garantir a continuidade do fornecimento de energia de forma rotineira e também quando hà necessidade de substituição de postes, a Energisa utiliza religadores automáticos, que permitem a recomposição do sistema em até 60 segundos após a identificação da ocorrência, isolando o problema causado pelo acidente.
“Também é possível atuar de forma remota, isolando os defeitos de forma telecomandada. O procedimento é realizado pelos técnicos da empresa que estão no Centro de Operação e que, com o uso da tecnologia, conseguem fazer as transferências das cargas de remotamente, diminuindo o tempo de indisponibilidade de energia para os clientes. A transferência pode ser tão rápida que o cliente nem percebe a ocorrência”, explica a gerente de Construção e Manutenção da Energisa, Danielly Formiga.
Outras técnicas e recursos também são utilizados, tais como a técnica de “Manutenção em Linha Viva”, que utiliza veículos com cestos aéreos e equipamentos isolados, além de profissionais com treinamento especializado para atuar com a rede elétrica energizada, de forma segura e sem interrupção do fornecimento de energia. Há ainda “mega jumper”, um reboque equipado com cabo blindado e isolado eletricamente, que cria um circuito temporário na rede e permite que se isole um determinado trecho para manutenção do sistema, sem necessidade de desligamentos, evitando que os clientes fiquem sem energia.
A gerente de Construção e Manutenção da Energisa alerta, no entanto, que em alguns casos, tais recursos não podem ser utilizados, dependendo da configuração da rede e das condições dos postes atingidos.
“Existem casos em que o dano à rede é tão grave que é necessário trocar mais de um poste. Mesmo com nossa tecnologia para minimizar a quantidade de clientes atingidos, o fornecimento da região mais próxima da ocorrência pode ficar comprometido durante as manobras da equipe”, destaca Danielly Formiga.
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