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Hospital Oswaldo Cruz participa de estudo sobre medicamentos contra Covid-19

Projeto está sendo encabeçado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Quem está à frente da iniciativa aqui no Brasil é a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)

Folha de Pernambuco|

Projeto está sendo encabeçado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Quem está à frente da iniciativa aqui no Brasil é a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)
Projeto está sendo encabeçado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Quem está à frente da iniciativa aqui no Brasil é a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Projeto está sendo encabeçado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Quem está à frente da iniciativa aqui no Brasil é a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)

O Hospital Universitário Oswaldo Cruz (Huoc), referência no atendimento a Covid-19 em Pernambuco, foi convidado recentemente para participar de um grande projeto de pesquisa encabeçado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre o uso de cloroquina e hidroxicloroquina no combate ao Covid-19. A informação foi divulgada pelo chefe do setor de Infectologia do Huoc, Demétrius Montenegro, durante coletiva on-line, nesta quinta-feira (26). Segundo o médico, quem está à frente da iniciativa aqui no Brasil é a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

“Provavelmente, com esse estudo multicêntrico em que vários países do mundo, com várias unidades de tratamento, acompanhando um quantitativo grande de pessoas utilizando essa medicação provavelmente tenhamos melhores respostas se a utilização dessa droga ou dessa combinação vai realmente ser um fator diferencial no encaminhamento desses pacientes”, falou.

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Dois dos pacientes que morreram infectados com o novo coronavírus em Pernambuco foram tratados, entre outros medicamentos, com a combinação entre azitromicina e hidroxicloroquina. Medicamentos dessa classe terapêutica já são disponibilizados no SUS para tratamentos de outras doenças, como a malária, lúpus e artrite reumatóide.

Apontadas em alguns países como alternativas eficazes no tratamento da Covid-19, a cloroquina e hidroxicloroquina foram liberados anteontem pelo Ministério da Saúde para uso de curto prazo apenas em pacientes graves hospitalizados devido ao coronavírus. Contudo, Demétrius Montenegro ressalta que apesar de não haver evidências científicas suficientes que comprovem a eficácia do medicamento para casos de Covid-19, há estudos promissores que demonstram o benefício do uso em pacientes graves.

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“Desde quando começaram a surgir os casos mais graves no Brasil alguns serviços, principalmente em São Paulo, começaram a utilizar estes medicamentos como protocolo de pesquisa, assim como vinha sendo utilizado em outros países. Porém, o fato de esses dois casos que também utilizaram aqui no Estado não terem o êxito que se esperava não quer dizer nada. Até porque muitos estudos ainda precisam ser realizados para que seja comprovada ou não a eficácia dessa medicação” falou durante coletiva on-line.

O secretário de Saúde do Recife, Jailson Correia, disse que recentemente o Departamento de Ciência e Tecnologia do Ministério de Saúde apresentou um levantamento com todos os estudos realizados sobre Covid-19 em todo o mundo. “Já foram testados mais de 20 medicamentos ou combinações em diversos cenários com resultados bem diferentes. Aí tem os antimaláricos, como hidroxicloroquina, antibióticos como azitromicina, medicações como corticóides, que são antiinflamatórios, antivirais. Nenhum desses estudos representou uma resposta definitiva”, comentou

Segundo Jailson Correia são necessários novos estudos. Ele também alertou para o perigo da automedicação. “Todo medicamento pode ter efeitos adversos, colaterais, fazer mais mal do que bem”, falou. O secretário estadual de Saúde também fez um alerta. “Ficamos muito preocupados com a corrida que houve para as farmácias, sem receita médica muitas vezes, para compra dessas medicações. É muito importante que as pessoas não escutem qualquer informação e deixem de buscar alternativas sem orientação médica adequada”, disse.

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