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Pescados atingidos por óleo passam por análise

O trabalho será realizado pelo Governo do Estado, em parceria com a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), além da participação da PUC/RJ

Folha de Pernambuco|

O trabalho será realizado pelo Governo do Estado, em parceria com a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), além da participação da PUC/RJ
O trabalho será realizado pelo Governo do Estado, em parceria com a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), além da participação da PUC/RJ O trabalho será realizado pelo Governo do Estado, em parceria com a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), além da participação da PUC/RJ

Pescados coletados na orla pernambucana passarão por análise para saber se há algum nível de contaminação gerado pelo óleo que atingiu as praias. O trabalho será realizado pelo Governo do Estado, em parceria com a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). A primeira leva está sob responsabilidade da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC/RJ), que tem um laboratório certificado que presta serviços à própria Petrobras em questões relacionadas à contaminação por petróleo.

Ao todo, serão coletadas 150 amostras de pescados em 12 localidades pesqueiras pelos alunos do departamento de Engenharia de Pesca da Universidade e extensionistas do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA). As primeiras 50 amostras já foram enviadas para a universidade nesta segunda-feira (12) e o restante deve ser encaminhado no resto da semana. Os primeiros resultados devem ser liberado dentro de dez dias.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Agrário do Estado, Dilson Peixoto, o a pesquisa deve dar segurança aos pescadores e à população de Pernambuco quanto à qualidade dos pescados no litoral. “Esta análise vai nos dar condições de afirmar se houve contaminação dos pescados e, em caso positivo, em que intensidade. Só a partir dessa avaliação será possível afirmar se os pescados estão livres de contaminação e liberados para o consumo da população”, explicou o secretário.

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Entre as espécies coletadas estão moluscos (ostra, marisco e sururu), peixes (budião, saramunete, sapuruna, tainha, xaréu, manjuba, agulha, camurim, vermelho, pampo, bonito, dourado, bagre, raias e cações) e crustáceos (lagosta, camarão, caranguejo, guaiamum e siri). As coletas estão sendo realizadas nos estuários do Rio Capibaribe, Itapissuma, Itamaracá, Igarassu, Goiana, Paulista, Cabo de Santo Agostinho, Rio Formoso, Tamandaré, Ipojuca e São José da Coroa Grande.

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Neste caso, foco das análises é a pesca artesanal, que não foi investigada pelas fiscalizações realizadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e pela Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária (Adagro) com a indústria e os entrepostos com cadastro federal e estadual.

Após as coletas será iniciado um trabalho de monitoramento dos pescados no litoral de Pernambuco, por prazo indeterminado. “Esse tipo de acidente, com possibilidade de contaminação por hidrocarbonetos, tende a deixar vestígios por muito tempo, por isso existe a necessidade de manter o monitoramento dos pescados por meses e até anos”, afirmou Dilson Peixoto.

Espera-se é que o trabalho de monitoramento seja assumido pelo Instituto de Tecnologia de Pernambuco (Itep), que atualmente está em fase de certificação de seu laboratório para análise de contaminação por hidrocarbonetos.

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