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Procon constata aumento de preços nas farmácias por causa do coronavírus

Alguns itens, como máscaras, apresentaram um aumento de 100,08% no valor

Folha de Pernambuco|Do R7

Alguns itens, como máscaras, apresentaram um aumento de 100,08% no valor
Alguns itens, como máscaras, apresentaram um aumento de 100,08% no valor

Diante do cenário de temor que as pessoas estão tendo, contra o coronavírus, o Procon-PE fez uma pesquisa, e constatou que o álcool em gel aumentou 53% e máscaras aumentaram 100,80%. Nesta quinta-feira (27), a fiscalização passou por oito estabelecimentos, da Região Metropolitana do Recife, a partir da demanda de denúncias feitas por consumidores.

Nas farmácias e distribuidoras que o Procon-PE passou no Centro do Recife o menor preço do álcool em gel foi de R$10, já o maior, custava R$15. Em alguns estabelecimentos está sendo limitada a compra de duas unidades por cada Cadastro Nacional de Pessoa Física (CPF).

“Quem regula o preço dos produtos é o mercado. Estamos aqui para fazer o levantamento de preço e dar possibilidades aos consumidores”, disse Jonas Souza, Chefe de Fiscalização do Procon-PE. Ele ainda recomendou que os consumidores façam pesquisas antes de adquirir os produtos.

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Os consumidores que forem comprar máscaras de proteção também devem ficar atentos o valor, em um estabelecimento no Recife, o menor valor encontrado foi de R$ 13,25 contra o maior de R$25. A venda em lugares também está limitada a uma unidade por pessoa. Alguns consumidores denunciam que o valor dobrou.

“Nas farmácias em que entrei achei preços abusivos, cada ano é uma doença diferente”, disse a corretora de imóveis, Suely Valença, 62 anos. Ela foi alertada pelo filho que deveria o quanto antes se prevenir, por conta das 3 suspeitas ainda não confirmadas do coronavírus, com álcool em gel e máscaras. A consumidora passou por lugares como Aldeia e Camaragibe até encontrar um preço mais razoável no Recife entre os itens que ela levou, álcool em gel; álcool 70%; máscaras e sabonete líquido.

A aposentada Nilsa Pereira, 67, que mora na Alemanha há 27 anos, contou que sempre tem o hábito de andar com um pequeno na bolsa. “Eu entrei em uma farmácia, e vi um tumulto por conta da moça que abriu uma caixa com álcool em gel e a pessoal caiu em cima”, disse a consumidora.

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