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Após voto contra Fundeb, Bolsonaro tira Bia Kicis de vice-liderança

Ela foi um dos seis votos contrários à medida. Projeto foi aprovado pela Câmara na terça e tornou permanente o fundo que financia a Educação

Política|

A deputada federal Bia Kicis
A deputada federal Bia Kicis A deputada federal Bia Kicis

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro destituiu a deputada Bia Kicis (PSL-DF) da vice-liderança do governo no Congresso na noite de quarta-feira (22), depois que a parlamentar, uma das mais fiéis bolsonaristas, deu um dos seis únicos votos contra a aprovação do Fundeb (Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica).

A destituição foi publicada no Diário Oficial da União depois das 22h e, por enquanto, o Palácio do Planalto não indicou um novo vice-líder no Congresso.

Câmara aprova novo Fundeb e amplia verba para ensino básico

Bia Kicis votou contra a proposta aprovada pela Câmara na terça-feira (21) nos dois turnos de votação, juntamente com outros deputados do PSL. A postura irritou o Planalto, que foi acusado de tentar vender a imagem de uma vitória com a aprovação da matéria.

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Bolsonaro tentou se dissociar dos seis deputados bolsonaristas que foram contrários ao Fundeb.

"Seis ou sete votaram contra. Se votaram contra, eles devem ter os seus motivos. Só perguntar para eles por que votaram contra. Agora, alguns dizem que a minha bancada votou contra. A minha bancada não tem seis ou sete, não. A minha bancada é bem maior do que essa aí", disse.

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O governo relutou em apoiar a aprovação do Fundeb. Até a semana passada, pouco tinha participado da negociação em torno do projeto e, apenas três dias antes da votação, a equipe econômica encaminhou aos líderes partidários uma proposta - que acabou sendo rechaçada no Congresso.

Apesar da postura do governo e da tentativa de enfraquecer a proposta, uma das ideias do ministro da Economia, Paulo Guedes, era que o Fundeb, que acaba esse ano, só voltasse a existir em 2022.

Em posts nas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro comemorou a aprovação do Fundeb e acusou os governos "de esquerda" de nunca terem feito nada pela educação.

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