Brasil e Índia encurtam distâncias com visto eletrônico
Geraldo Alckmin busca ampliar o intercâmbio comercial entre os dois países e com o Mercosul
Em missão oficial a Nova Délhi, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, apresentou novidades que prometem aquecer o intercâmbio comercial entre Brasil e Índia, e, também, com o Mercosul.
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“O comércio entre Brasil e Índia está crescendo. No ano passado foram 12 bilhões de dólares. Este ano pode chegar a 15 bilhões de dólares. Poderemos rapidamente chegar a 20 bilhões de dólares”, projetou Alckmin.
Para isso, foram anunciadas três iniciativas estratégicas, também durante agenda com o vice-presidente da Índia, Chandrapuram Ponnusami Radhakrishnan. A primeira foi o visto eletrônico para negócios. Toda a área de negócios, consultoria terá visto eletrônico na embaixada, em Nova Délhi, e no consulado em Mumbai. Uma estratégia para colocar o Brasil no mapa de destino de business indiano.
A segunda medida está relacionada às preferências tarifárias. O Brasil e a Índia, junto ao Mercosul, anunciaram a ampliação do acordo, atualmente, 450 linhas tarifárias fazem parte.
O último ponto está relacionado à parceria em energia. A Petrobras firmou um contrato para fornecer mais 6 milhões de barris de petróleo para a Índia e, de olho no futuro, anunciou o lançamento de 18 blocos offshore para exploração nas Bacias de Santos e Campos em 2026.
Alckmin e Radhakrishnan também destacaram a importância de avançarem em acordo para garantir voos diretos entre os dois países, para ampliar, sobretudo o fluxo de comércio e de turismo.
“O Brasil dá grande valor à parceria estratégica com a Índia. Vamos aprofundar ainda mais a cooperação em setores estratégicos, ampliar os benefícios do comércio e fortalecer as relações bilaterais entre os dois países”, afirmou Alckmin.
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