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Além das Embaixadas

Estados Unidos critica reconhecimento do resultado da eleição na Venezuela

O anúncio foi divulgado pela Embaixada norte-americana

Além das Embaixadas|Natalie MachadoOpens in new window


Supremo da Venezuela reconheceu vitória de Maduro nas eleições presidenciais Marcelo Camargo/Agência Brasil - 29.05.2023

A embaixada dos Estados Unidos divulgou uma nota criticando o reconhecimento do resultado das eleições presidenciais da Venezuela. O posicionamento do governo de Joe Biden foi cirúrgico. Veio após o Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela reconhecer a vitória de Nicolás Maduro nas eleições de 28 de julho.

A Corte judicial recebeu as atas eleitorais do Conselho Nacional Eleitoral, em 5 de agosto, para investigação, e decidiu não torná-las públicas. Apenas declarou a vitória de Maduro. Enquanto isso, os chanceleres do Brasil e da Colômbia articulam os desdobramentos do caso.

Leia a nota na íntegra:

Declaração dos Estados Unidos sobre a decisão do Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela


Declaração do primeiro porta-voz adjunto Vedant Patel

23 de agosto de 2024


“O Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela decidiu ontem que Nicolás Maduro venceu a eleição presidencial de 28 de julho contra Edmundo Gonzalez, candidato da oposição democrática. Essa decisão não tem credibilidade, dada a evidência esmagadora de que Gonzalez recebeu a maioria dos votos em 28 de julho.

As atas de apuração em nível distrital disponíveis publicamente e verificadas de forma independente mostram que os eleitores venezuelanos escolheram Edmundo Gonzalez como seu futuro líder. A vontade do povo venezuelano deve ser respeitada. Agora é o momento para os partidos venezuelanos iniciarem discussões sobre uma transição respeitosa e pacífica de acordo com a lei eleitoral venezuelana, e os desejos do povo venezuelano.


As tentativas contínuas de reivindicar fraudulentamente a vitória de Maduro só agravarão a crise em curso. Os Estados Unidos pedem que Maduro liberte aqueles que foram detidos por exercerem seu direito à liberdade de expressão.

Os Estados Unidos e a comunidade internacional continuarão a defender os eleitores venezuelanos, cuja vontade e direitos têm sido continuamente prejudicados desde 28 de julho. Estamos prontos para apoiar um processo inclusivo, liderado pela Venezuela, visando restabelecer as normas democráticas.”


Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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